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Pescanova recebe 100 M€ com ampliação de capital

mutanba

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Set 24, 2006
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O grupo espanhol Pescanova anunciou hoje ter captado mais de 100 milhões de euros no processo de ampliação de capital, apoiado pelo BNP e pelo BPI, que classificou como um sucesso e que suscitou um amplo interesse do mercado.

"Foi uma prova de fogo para uma empresa que nunca realizou uma ampliação de capital, contando sempre com fundos próprios", disse Manuel Fernández de Sousa, presidente do grupo Pescanova.

"É uma operação com sucesso que nos permitirá fortalecer a posição financeiro do Grupo", referiu ainda.

Referindo o sucesso do processo de ampliação, o responsável do grupo espanhol - que mantém importantes investimentos em Portugal - destacou o facto de a subscrição ter atingido na primeira volta um rácio superior a 99% e na segunda volta uma procura "cinco vezes superior".

Os valores provisórios indicam que a Pescanova captou um total de 100,6 milhões de euros com a emissão de mais de 6,4 milhões de novas acções.

Depois da operação, a capitalização da empresa cresceu 36% de 320,8 para 437,5 milhões. Não apenas se conseguiu colocar a ampliação de capital mas fazê-lo sem que o mercado lhe aplique um desconto real. O valor das acções não apenas não baixou como subiu acima das cotizações antes deste processo", afirmou.

A adesão à oferta da Pescanova - a um preço por nova acção de 15,6 euros - representa 50% das acções da empresa antes da oferta.

O responsável do grupo espanhol destacou a importância na operação dos dois bancos envolvidos, o BPI e o BNP.

O presidente da comissão executiva do BPI, Manuel Ferreira da Silva, saudou o facto desta ser a primeira operação do género em Espanha em que o BPI actua como coordenador global.

Há vários anos no mercado espanhol, o BPI está agora, explicou, a "procurar o seu espaço num mercado tão competitivo como o do rendimento variável", onde o banco português é considerado líder "pelos principais investidores. Neste caso, explicou o responsável do BPI, os investidores "gostaram muito do modelo de negócio da Pescanova", que "não era muito conhecido mas que agradou aos investidores".

Lusa
 
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