Matapitosboss
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Os preços do petróleo estão em forte alta, devido aos receios de que a primeira tempestade tropical da época dos furacões nos EUA possa perturbar a produção no Golfo do México.
O contrato de Agosto do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue a subir 2,80% em Nova Iorque, para 78,65 dólares por barril, tendo estado já a valorizar 3,2% - naquele que foi o maior ganho em duas semanas.
O Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, avança 2,13% em Londres, para 78,10 dólares por barril.
O Centro Nacional de Furacões dos EUA deu hoje conta de uma área de baixa pressão nas Caraíbas, que tem 70% de probabilidades de poder vir a transformar-se num ciclone tropical este fim-de-semana e que poderá dirigir-se para o Golfo do México.
“Assistimos sempre a reacções exageradas quando há tempestades a aproximarem-se do Golfo e há receios de que possam danificar infraestruturas onshore e offshore”, comentou à Bloomberg uma responsável da empresa de estudos de mercado Tradition Energy, Addison Armstrong.
Este ano, a acrescentar a estas inquietações está também a maré negra no Golfo do México, que a BP tem tentado conter a todo o custo, sem êxito. A empresa diz que em meados de Agosto fará nova tentativa, agora com um segundo poço que está a ser perfurado para servir de tampão ao poço que está danificado e a verter cerca de 100.000 barris de crude por dia.
Em entrevista ao Negócios, o economista canadiano Jeff Rubin comentou recentemente que, em época de furacões, poderá “chover petróleo em Nova Orleães”.
A BP, que diz que já gastou mais de dois mil milhões de dólares nas operações de limpeza do crude derramado, comprou os principais resultados das pesquisas resultantes dos motores de busca da Google e Yahoo quando a expressão procurada for “oil spill” (derrame de crude/maré negra). A ideia é que o primeiro “link” direccione o cibernauta para o “website” oficial da BP, mais especificamente para uma área intitulada “saiba mais sobre como é que a BP está a ajudar”.
O evento de baixa pressão que se formou nas Caraíbas poderá tornar-se rapidamente numa depressão tropical e passar a ciclone tropical nas próximas 48 horas, anunciou hoje o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Cerca de 31% - o correspondente a 1,69 milhões de barris por dia – da produção de petróleo dos Estados Unidos provém das águas federais do Golfo do México, segundo o Departamento norte-americano da Energia, citado pela Bloomberg.
A Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA prevê que esta seja uma época de furacões muito activa, com 14 a 23 tempestades. Oito dessas 14 tempestades poderão transformar-se em furacões e entre três e sete poderão ser mais devastadores, com ventos de 178 quilómetros por hora.
As tempestades deste ano poderão reduzir em 26 milhões de barris a produção de petróleo no Golfo, sublinhou o Departamento da Energia.
Fonte: Jornal de Negócios
O contrato de Agosto do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue a subir 2,80% em Nova Iorque, para 78,65 dólares por barril, tendo estado já a valorizar 3,2% - naquele que foi o maior ganho em duas semanas.
O Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, avança 2,13% em Londres, para 78,10 dólares por barril.
O Centro Nacional de Furacões dos EUA deu hoje conta de uma área de baixa pressão nas Caraíbas, que tem 70% de probabilidades de poder vir a transformar-se num ciclone tropical este fim-de-semana e que poderá dirigir-se para o Golfo do México.
“Assistimos sempre a reacções exageradas quando há tempestades a aproximarem-se do Golfo e há receios de que possam danificar infraestruturas onshore e offshore”, comentou à Bloomberg uma responsável da empresa de estudos de mercado Tradition Energy, Addison Armstrong.
Este ano, a acrescentar a estas inquietações está também a maré negra no Golfo do México, que a BP tem tentado conter a todo o custo, sem êxito. A empresa diz que em meados de Agosto fará nova tentativa, agora com um segundo poço que está a ser perfurado para servir de tampão ao poço que está danificado e a verter cerca de 100.000 barris de crude por dia.
Em entrevista ao Negócios, o economista canadiano Jeff Rubin comentou recentemente que, em época de furacões, poderá “chover petróleo em Nova Orleães”.
A BP, que diz que já gastou mais de dois mil milhões de dólares nas operações de limpeza do crude derramado, comprou os principais resultados das pesquisas resultantes dos motores de busca da Google e Yahoo quando a expressão procurada for “oil spill” (derrame de crude/maré negra). A ideia é que o primeiro “link” direccione o cibernauta para o “website” oficial da BP, mais especificamente para uma área intitulada “saiba mais sobre como é que a BP está a ajudar”.
O evento de baixa pressão que se formou nas Caraíbas poderá tornar-se rapidamente numa depressão tropical e passar a ciclone tropical nas próximas 48 horas, anunciou hoje o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Cerca de 31% - o correspondente a 1,69 milhões de barris por dia – da produção de petróleo dos Estados Unidos provém das águas federais do Golfo do México, segundo o Departamento norte-americano da Energia, citado pela Bloomberg.
A Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA prevê que esta seja uma época de furacões muito activa, com 14 a 23 tempestades. Oito dessas 14 tempestades poderão transformar-se em furacões e entre três e sete poderão ser mais devastadores, com ventos de 178 quilómetros por hora.
As tempestades deste ano poderão reduzir em 26 milhões de barris a produção de petróleo no Golfo, sublinhou o Departamento da Energia.
Fonte: Jornal de Negócios