Os preços do petróleo disparavam mais de 9% nos mercados internacionais, depois de ter sido revelado que as reservas de crude e gasolina nos EUA ficaram aquém do esperado. A expectativa de corte de juros no país também está a contribuir para a subida dos preços da matéria-prima.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, subia 9,5% para os 68,71 dólares, uma subida que representa mais 5,98 dólares por barril face ao valor de fecho da sessão de ontem.
O “Brent”, transaccionado em Londres, ganhava 9,04% para os 65,74 dólares, mais 5,45 dólares do que ontem. O petróleo no mercado londrino já esteve a subir mais de 10%.
As reservas de crude e de gasolina dos EUA ficaram aquém das estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg. Já os destilados, onde se inclui o gasóleo para aquecimento, superaram as estimativas.
As reservas de crude cresceram 493 mil barris, na semana passada, quando os analistas previam um aumento de 1,5 milhões.
Esta evolução foi mais acentuada nos inventários de gasolina, que caíram 1,5 milhões de barris quando a expectativa era de que aumentassem em 1,5 milhões.
Já os barris de destilados, onde se inclui o gasóleo para aquecimento cujo consumo começa a aumentar, cresceram 2,3 milhões. Um valor que ficou bastante acima da estimativa dos analistas que apontavam parta um aumento de 1,05 milhões de barris.
Descida de juros contribui para a subida do petróleo
A Reserva Federal (Fed) dos EUA vai reunir hoje e a expectativa é de corte de juros em pelos menos 0,50 pontos para 1%.
Esta descida influencia os preços do petróleo por duas razões. A primeira porque tem como objectivo travar o abrandamento económico e limitar uma possível recessão económica e o segundo porque faz com o dólar enfraqueça face ao dólar, o que torna os investimentos em matérias-primas denominadas em dólares mais atractivas.
OPEP pode reunir antes de Dezembro
Na semana passada, a OPEP cortou a produção em 1,5 milhões de barris diários, com o objectivo de estabilizar os preços da matéria-prima e evitar quedas mais acentuadas. Contudo, no contexto económico actual, em que os receios de uma forte recessão económica mundial estão a aumentar, o mercado ignorou o corte de produção e o petróleo manteve a tendência de queda.
Ontem, a OPEP, responsável pela produção de 40% do petróleo de todo o mundo, admitiu a possibilidade de se reunir antes de Dezembro para analisar um novo corte de produção.
Este factor também está a contribuir para a subida dos preços da matéria-prima.
Jornal de Negócios
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, subia 9,5% para os 68,71 dólares, uma subida que representa mais 5,98 dólares por barril face ao valor de fecho da sessão de ontem.
O “Brent”, transaccionado em Londres, ganhava 9,04% para os 65,74 dólares, mais 5,45 dólares do que ontem. O petróleo no mercado londrino já esteve a subir mais de 10%.
As reservas de crude e de gasolina dos EUA ficaram aquém das estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg. Já os destilados, onde se inclui o gasóleo para aquecimento, superaram as estimativas.
As reservas de crude cresceram 493 mil barris, na semana passada, quando os analistas previam um aumento de 1,5 milhões.
Esta evolução foi mais acentuada nos inventários de gasolina, que caíram 1,5 milhões de barris quando a expectativa era de que aumentassem em 1,5 milhões.
Já os barris de destilados, onde se inclui o gasóleo para aquecimento cujo consumo começa a aumentar, cresceram 2,3 milhões. Um valor que ficou bastante acima da estimativa dos analistas que apontavam parta um aumento de 1,05 milhões de barris.
Descida de juros contribui para a subida do petróleo
A Reserva Federal (Fed) dos EUA vai reunir hoje e a expectativa é de corte de juros em pelos menos 0,50 pontos para 1%.
Esta descida influencia os preços do petróleo por duas razões. A primeira porque tem como objectivo travar o abrandamento económico e limitar uma possível recessão económica e o segundo porque faz com o dólar enfraqueça face ao dólar, o que torna os investimentos em matérias-primas denominadas em dólares mais atractivas.
OPEP pode reunir antes de Dezembro
Na semana passada, a OPEP cortou a produção em 1,5 milhões de barris diários, com o objectivo de estabilizar os preços da matéria-prima e evitar quedas mais acentuadas. Contudo, no contexto económico actual, em que os receios de uma forte recessão económica mundial estão a aumentar, o mercado ignorou o corte de produção e o petróleo manteve a tendência de queda.
Ontem, a OPEP, responsável pela produção de 40% do petróleo de todo o mundo, admitiu a possibilidade de se reunir antes de Dezembro para analisar um novo corte de produção.
Este factor também está a contribuir para a subida dos preços da matéria-prima.
Jornal de Negócios