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GF Ouro
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Em causa estão diversos comentários feitos nas redes sociais por vários magistrados do Ministério Público.
O Conselho Superior do Ministério Público decidiu, na terça-feira, abrir um inquérito disciplinar para apurar responsabilidades de vários magistrados que teceram comentários depreciativos relativamente a José Sócrates, revela o jornal Público.
Segundo a mesma fonte, não houve unanimidade na tomada desta decisão com três magistrados a assumirem-se contra a abertura de um inquérito disciplinar.
Quem também já reuniu para discutir o assunto e chegou a uma conclusão foi o Conselho Superior da Magistratura.
Contudo, ao contrário do Conselho Superior do Ministério Público, este órgão ficou-se por uma chamada de atenção aos magistrados visados lembrando que “o específico estatuto dos magistrados judiciais lhes impõe deveres que constituem limitações” e que uma destas limitações diz respeito “ao comentário público de decisões judiciais, mesmo para juízes que não são titulares do respetivo processo”.
Comentários que geraram polémica
As críticas em causa foram escritas em grupos restritos do Facebook, mas que ainda assim se tornaram do conhecimento geral.
“Há dias perfeitos. Hihihihihi”, escreveu um magistrado no dia em que José Sócrates foi detido.
Os comentários continuaram à medida que o ex-primeiro-ministro ia recebendo visitas de ilustres membros da política nacional.
“Que corrupio na cadeira de Évora. Estarão todos com o rabo preso? Dizem que quem lá vai são os entalados do regime. Se assim é, ainda a procissão vai no adro. E saem todos satisfeitos. Talvez porque se sentem aliviados, por enquanto, LOL, mas atenção que o homem não se cala”, escreveu outro magistrado.
As visitas foram ainda alvo de novo comentário: “Deixa-me rir!!! Uma boa parte do PS podia mudar-se para Évora. Quiçá para o estabelecimento prisional”.
O advogado de José Sócrates insurgiu-se contra estas publicações que descreveu como “a coisa mais desbragada”, acusando os magistrados de serem uma “garotada que invadiu os tribunais e que se entretém com estas parvoíces, em vez de estar a despachar processos”.
nm
O Conselho Superior do Ministério Público decidiu, na terça-feira, abrir um inquérito disciplinar para apurar responsabilidades de vários magistrados que teceram comentários depreciativos relativamente a José Sócrates, revela o jornal Público.
Segundo a mesma fonte, não houve unanimidade na tomada desta decisão com três magistrados a assumirem-se contra a abertura de um inquérito disciplinar.
Quem também já reuniu para discutir o assunto e chegou a uma conclusão foi o Conselho Superior da Magistratura.
Contudo, ao contrário do Conselho Superior do Ministério Público, este órgão ficou-se por uma chamada de atenção aos magistrados visados lembrando que “o específico estatuto dos magistrados judiciais lhes impõe deveres que constituem limitações” e que uma destas limitações diz respeito “ao comentário público de decisões judiciais, mesmo para juízes que não são titulares do respetivo processo”.
Comentários que geraram polémica
As críticas em causa foram escritas em grupos restritos do Facebook, mas que ainda assim se tornaram do conhecimento geral.
“Há dias perfeitos. Hihihihihi”, escreveu um magistrado no dia em que José Sócrates foi detido.
Os comentários continuaram à medida que o ex-primeiro-ministro ia recebendo visitas de ilustres membros da política nacional.
“Que corrupio na cadeira de Évora. Estarão todos com o rabo preso? Dizem que quem lá vai são os entalados do regime. Se assim é, ainda a procissão vai no adro. E saem todos satisfeitos. Talvez porque se sentem aliviados, por enquanto, LOL, mas atenção que o homem não se cala”, escreveu outro magistrado.
As visitas foram ainda alvo de novo comentário: “Deixa-me rir!!! Uma boa parte do PS podia mudar-se para Évora. Quiçá para o estabelecimento prisional”.
O advogado de José Sócrates insurgiu-se contra estas publicações que descreveu como “a coisa mais desbragada”, acusando os magistrados de serem uma “garotada que invadiu os tribunais e que se entretém com estas parvoíces, em vez de estar a despachar processos”.
nm