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Pico de mortalidade terminou na semana passada
A elevada mortalidade "por todas as causas", sobretudo entre idosos, decresceu na semana passada, ao atingir 2.912 óbitos, e a tendência é para continuar a baixar, avançou hoje o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
Reportando-se ao boletim semanal da gripe, publicado pelo INSA todas as quintas-feiras, Pereira Miguel disse à agência Lusa que, na semana de 27 de Fevereiro a 4 de Março, a mortalidade "por todas as causas", com valores acima do esperado e observada principalmente entre idosos com 75 ou mais anos, fixou-se nos 2.912 óbitos.
A mortalidade continua com valores acima do esperado, "mas a tendência é para continuar a baixar", frisou.
Nas duas semanas anteriores, de 13 a 26 de Fevereiro, a mortalidade "por todas as causas", fundamentalmente nos idosos, tinha atingido os 6.190 óbitos (3.048 entre 13 e 19 de Fevereiro e 3.142 entre 20 e 26 de fevereiro).
Na semana de 6 a 12 de Fevereiro tinham sido registados menos óbitos, 2.830, mas, ainda assim, acima do valor médio esperado, 2.269.
Questionado sobre a razão da variação da mortalidade, Pereira Miguel respondeu que "há muitas explicações possíveis" e que o INSA ainda está a aferir as causas.
No entanto, este ano, tal como em 2008/2009, os níveis de mortalidade acima dos valores base coincidiram com um surto de gripe, que começa a abrandar.
O presidente do INSA disse que "a incidência da gripe aumentou" na semana passada, mas que o aumento verificado está "em desaceleração".
Entre 27 de Fevereiro e 4 de Março foram registados 29 casos de gripe, mais cinco do que na semana precedente, atingindo sobretudo idosos. Dezanove das situações verificadas na última semana estão associadas ao vírus A H3.
O período para o "apuramento epidemiológico e estatístico mais exaustivo" dos óbitos registados é estimado pelo INSA em pelo menos seis meses, por estar "condicionado à disponibilidade da mortalidade por causa específica".
Na sexta-feira, o director-geral de Saúde, Francisco George, esclareceu que a elevada mortalidade verificada corresponde a um "padrão esperado" quando circulam estirpes do vírus da gripe menos comuns, associadas ao frio.
Lusa / SOL

A elevada mortalidade "por todas as causas", sobretudo entre idosos, decresceu na semana passada, ao atingir 2.912 óbitos, e a tendência é para continuar a baixar, avançou hoje o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
Reportando-se ao boletim semanal da gripe, publicado pelo INSA todas as quintas-feiras, Pereira Miguel disse à agência Lusa que, na semana de 27 de Fevereiro a 4 de Março, a mortalidade "por todas as causas", com valores acima do esperado e observada principalmente entre idosos com 75 ou mais anos, fixou-se nos 2.912 óbitos.
A mortalidade continua com valores acima do esperado, "mas a tendência é para continuar a baixar", frisou.
Nas duas semanas anteriores, de 13 a 26 de Fevereiro, a mortalidade "por todas as causas", fundamentalmente nos idosos, tinha atingido os 6.190 óbitos (3.048 entre 13 e 19 de Fevereiro e 3.142 entre 20 e 26 de fevereiro).
Na semana de 6 a 12 de Fevereiro tinham sido registados menos óbitos, 2.830, mas, ainda assim, acima do valor médio esperado, 2.269.
Questionado sobre a razão da variação da mortalidade, Pereira Miguel respondeu que "há muitas explicações possíveis" e que o INSA ainda está a aferir as causas.
No entanto, este ano, tal como em 2008/2009, os níveis de mortalidade acima dos valores base coincidiram com um surto de gripe, que começa a abrandar.
O presidente do INSA disse que "a incidência da gripe aumentou" na semana passada, mas que o aumento verificado está "em desaceleração".
Entre 27 de Fevereiro e 4 de Março foram registados 29 casos de gripe, mais cinco do que na semana precedente, atingindo sobretudo idosos. Dezanove das situações verificadas na última semana estão associadas ao vírus A H3.
O período para o "apuramento epidemiológico e estatístico mais exaustivo" dos óbitos registados é estimado pelo INSA em pelo menos seis meses, por estar "condicionado à disponibilidade da mortalidade por causa específica".
Na sexta-feira, o director-geral de Saúde, Francisco George, esclareceu que a elevada mortalidade verificada corresponde a um "padrão esperado" quando circulam estirpes do vírus da gripe menos comuns, associadas ao frio.
Lusa / SOL