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A Polícia Judiciária queixa-se de falta de espaço para albergar toda a droga apreendida no País dentro da casa-forte na garagem da secção de combate ao tráfico, em Lisboa, mas ontem foi aliviada de mais 15 toneladas.
Droga de todos os tipos foi incinerada a 900 graus nos fornos da empresa Valorsul, em Loures, tendo sido queimados, feitas as contas aos valores da droga no mercado de rua, qualquer coisa como 75 milhões de euros. Esta operação de queima, apurou o CM, custou cerca de 2500 euros.
Sob fortes medidas de segurança, a carga foi transportada em três carrinhas e um camião e incinerada ao longo do dia, naquela que foi uma das maiores queimas já efectuadas. A maioria da carga era composta por haxixe (14,4 toneladas), logo seguida de cocaína (613 kg), heroína (6,5 kg), liamba (3,5 kg) e 2600 comprimidos de drogas sintéticas.
Segundo Joaquim Pereira, coordenador superior da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, 'as apreensões sucedem-se' a um ritmo cada vez maior. 'O que é desejável é tentar que o despacho para a queima da droga seja feito o mais depressa possível para assim termos espaço', conta o responsável da Judiciária, adiantando que a polícia 'está mais eficiente', mas que também 'há mais droga a entrar [no País]'.
Os métodos dos traficantes continuam, igualmente, a surpreender a PJ. 'A imaginação não tem limites, e os métodos de dissimulação são inovadores.' A maior parte da droga apreendida vem de Marrocos (haxixe), América Latina (cocaína) e Ásia via Europa (heroína).
PORMENORES
QUEIMAS
A queima, conforme dita a lei, foi presenciada por uma magistrada do Ministério Público, peritos do Laboratório de Polícia Científicae um perito da PJ.
SEGURANÇA
O transporte da carga foi feito sob fortes medidas de segurança. A PJ, através de oito inspectores, contou ainda com a colaboração de 22 elementos da PSP.
DROGA EM 2008
Em 2008, foram apreendidas mais de 60 toneladas de haxixe, quase cinco de cocaína, 67 quilos de heroína, 36 de liamba e quatro de ecstasy em pó.
João Tavares
Droga de todos os tipos foi incinerada a 900 graus nos fornos da empresa Valorsul, em Loures, tendo sido queimados, feitas as contas aos valores da droga no mercado de rua, qualquer coisa como 75 milhões de euros. Esta operação de queima, apurou o CM, custou cerca de 2500 euros.
Sob fortes medidas de segurança, a carga foi transportada em três carrinhas e um camião e incinerada ao longo do dia, naquela que foi uma das maiores queimas já efectuadas. A maioria da carga era composta por haxixe (14,4 toneladas), logo seguida de cocaína (613 kg), heroína (6,5 kg), liamba (3,5 kg) e 2600 comprimidos de drogas sintéticas.
Segundo Joaquim Pereira, coordenador superior da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, 'as apreensões sucedem-se' a um ritmo cada vez maior. 'O que é desejável é tentar que o despacho para a queima da droga seja feito o mais depressa possível para assim termos espaço', conta o responsável da Judiciária, adiantando que a polícia 'está mais eficiente', mas que também 'há mais droga a entrar [no País]'.
Os métodos dos traficantes continuam, igualmente, a surpreender a PJ. 'A imaginação não tem limites, e os métodos de dissimulação são inovadores.' A maior parte da droga apreendida vem de Marrocos (haxixe), América Latina (cocaína) e Ásia via Europa (heroína).
PORMENORES
QUEIMAS
A queima, conforme dita a lei, foi presenciada por uma magistrada do Ministério Público, peritos do Laboratório de Polícia Científicae um perito da PJ.
SEGURANÇA
O transporte da carga foi feito sob fortes medidas de segurança. A PJ, através de oito inspectores, contou ainda com a colaboração de 22 elementos da PSP.
DROGA EM 2008
Em 2008, foram apreendidas mais de 60 toneladas de haxixe, quase cinco de cocaína, 67 quilos de heroína, 36 de liamba e quatro de ecstasy em pó.
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João Tavares