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Planeavam ter filha para abusos sexuais

Lordelo

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Philip Riddiford-Bell, de 32 anos, e Aimee Esmee, de 30, trocavam pornografia infantil na internet e falavam sobre a possibilidade de terem uma filha em conjunto, para que pudessem abusar sexualmente da criança. O casal foi julgado por posse e distribuição de pornografia infantil em Hull, no Reino Unido, num caso que está a chocar o país.

Aimee, solteira, conheceu Philip, casado e pai de dois filhos na aplicação Kik. Começaram a falar e depressa trocaram fantasias depravadas de pedofilia. Em tribunal, a acusação apresentou 477 imagens sexuais de crianças no telefone do homem e 63 no da mulher, que mostravam crianças em tenra idade a serem violadas e algumas de atos sexuais de menores com animais, classificadas como "pornografia infantil extrema".

A descrição da acusação das horríveis fotografias trocadas entre o casal obrigou o juiz responsável pelo caso a pedir que os advogados não dessem mais detalhes sobre as imagens, diz o diário local Hull Daily Mail. Os dois acusados declararam-se culpados em tribunal e não refutaram nenhuma das acusações.

Philip Riddiford-Bell foi condenado a três anos de prisão efetiva e ficará registado na lista de agressores sexuais para o resto da vida. Já Aimee Esmee foi condenada a dois anos de prisão com pena suspensa; terá ainda que pagar uma multa de 1280 euros (1000 libras) e será sujeita a acompanhamento psicológico, bem como vai ficar registada na lista de agressores sexuais do reino unido durante 7 anos.

As autoridades vão ainda investigar as alegações que Philip fazia nas conversas com Aimee, em que afirmava que tinha abusado sexualmente da filha de 7 anos.

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