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Roter.Teufel

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Plano de Trump para acabar com a guerra entrega vitória a Putin

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Proposta em cima da mesa contempla cedência dos territórios ocupados à Rússia, suspensão da adesão de Kiev à NATO e criação de zona desmilitarizada patrulhada por força europeia.

A solução mágica de Donald Trump para “acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas” poderá passar por uma cedência quase total às pretensões de Vladimir Putin, pelo menos a avaliar pelos planos que, segundo o ‘The Wall Street Journal’, estão a ser discutidos pelo presidente eleito dos EUA e pela sua equipa.

Segundo o jornal, a proposta de Trump que está em cima da mesa prevê o ‘congelamento’ do conflito nas atuais linhas da frente, ou seja, a cedência à Rússia de todos os territórios ucranianos ocupados, o que equivale a cerca de 20% do território total do país. A Ucrânia seria ainda obrigada a suspender as suas ambições de adesão à NATO durante, pelo menos, 20 anos, período durante o qual os EUA se comprometeriam a armar as forças ucranianas com capacidades suficientes para impedir a Rússia de retomar a guerra. Por fim, o plano implicaria ainda a criação de uma zona desmilitarizada de 1200 quilómetros de extensão, a qual seria patrulhada por forças europeias. “Não vamos mandar militares americanos para garantir a paz na Ucrânia. E não vamos pagar por isso. Os polacos, os alemães, os britânicos e os franceses que o façam”, disse fonte próxima de Trump ao ‘The Wall Street Journal’.

Estas condições equivaleriam a uma capitulação total por parte de Kiev. Para obrigar Zelensky a aceitar o plano, Trump estará disposto a ameaçar com o congelamento total da ajuda militar americana à Ucrânia, o que deixaria o líder ucraniano entre a espada e a parede, uma vez que a ajuda europeia nunca será suficiente para sustentar sozinha o esforço de guerra ucraniano.

O Kremlin insistiu esta sexta-feira que os objetivos da ‘operação militar especial’ permanecem inalterados, mas Vladimir Putin nos últimos dias manifestou abertura para falar com Trump e admitiu que veria com bons olhos uma melhoria nas relações com os EUA.

‘Dama de Gelo’ vai liderar gabinete

Donald Trump nomeou esta sexta-feira a sua codiretora de campanha, Susie Wiles, como futura chefe de Gabinete da Casa Branca, recompensando assim uma das principais responsáveis pela sua vitória eleitoral. “Susie é dura, esperta, inovadora e universalmente admirada e respeitada”, afirmou o presidente eleito, que no seu discurso de vitória se referiu a Wiles como a ‘Dama de Gelo’ devido à sua frieza analítica. Susie Wiles, de 67 anos, será a primeira mulher a ocupar a posição de chefe de Gabinete, um cargo de grande responsabilidade e influência, uma vez que será a primeira conselheira do Presidente, a responsável pela gestão da sua agenda e pela ligação aos outros departamentos do Governo e ao Congresso.

O ‘Financial Times’ avançou que Trump terá ainda convidado Robert Lighthizer para representante do Comércio dos EUA, cargo que já desempenhou no anterior mandato de Trump, tendo sido o ‘ponta de lança’ do Presidente na guerra comercial com a China e na renegociação do acordo NAFTA com o México e o Canadá.

Republicanos perto da maioria na Câmara dos Representantes

O Partido Republicano aproximou-se esta sexta-feira da maioria na Câmara dos Representantes, que daria a Trump um controlo total sobre as duas câmaras do Congresso. Neste momento, os republicanos têm 211 congressistas eleitos, contra 199 dos democratas, estando a apenas sete da maioria quando só falta eleger 25 congressistas. O resultado final poderá ainda demorar algum tempo, uma vez que 11 destes lugares correspondem a distritos eleitorais da Califórnia, que habitualmente demora mais tempo a contar os votos. Já no Senado, a maioria dos republicanos passou esta sexta-feira para 53 lugares e poderá ainda chegar aos 55.

Correio da Manhã
 
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