edu_fmc
GForum VIP
- Entrou
- Fev 29, 2008
- Mensagens
- 21,260
- Gostos Recebidos
- 14
De todas as explorações agrícolas do Alentejo que em 2007 cultivaram organismos geneticamente modificados (OGM), 48 por cento (23 explorações em 48) já abandonaram tal opção em 2008, refere a Plataforma Transgénicos Fora. De acordo com a mesma associação, «este recuo significativo está em contraste com o quadro optimista que o Ministério da Agricultura tem apresentado».
No entanto, a área total de cultivo de milho transgénico aumentou 11 por cento (486 hectares) em relação a 2007, de acordo com dados oficias do Ministério da Agricultura para 2008. Apesar de tudo, segundo a plataforma, esta subida está muito longe dos 240 por cento (3009 hectares) verificados de 2006 para 2007 e, acrescenta, «representa uma desaceleração significativa no interesse que os agricultores vêm na única variedade geneticamente modificada que está autorizada para cultivo».
As regiões do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo apresentam as reduções mais significativas. Desde 2005, ano em que começou o cultivo em Portugal, estas eram as duas regiões com maior adesão ao milho transgénico e em 2007 representavam 86 por cento de toda a área cultivada com OGM em Portugal. O crescimento verificado este ano a nível nacional concentra-se na região Centro, com novos agricultores no vale do Mondego a avançar agora com estas experiências.
Este ano, no entanto, de acordo com a plataforma, deu-se uma redução de 11 por cento no total de hectares cultivados em cada uma delas. «No Alentejo, em particular, este abaixamento torna-se ainda mais significativo se se considerar que a área total dedicada ao milho aumentou 10 a 15 por cento no mesmo período, de acordo com estimativas provisórias do Ministério da Agricultura», explica.