Poder Paternal
Boa Tarde.
Antes de mais quero dar os parabéns aos autores deste fórum.
Em segundo, quero pedir desculpa por estar a usar um tópico de outro membro, mas como as minhas dúvidas se prendem com algo semelhante do autor deste tópico, pensei que pudesse colocar as minhas dúvidas aqui.
Assim sendo, passo a explicar.
Estou divorciado há um ano. Aquando do divórcio (por mútuo consentimento) ficou acordado na regulação do poder paternal que a minha filha ficava à guarda da mãe, mas que o poder paternal era exercido por ambos. Essa decisão foi tomada por ambos, tendo em conta as vidas profissionais de ambos na altura e por ser mais fácil para a mãe acompanhar a filha, do que eu.
Entre muitos outros pontos que ficaram acordados, ficou também estabelecida e pensão de alimentos que eu livremente optei por dar mais que o que por norma era indicado pelo ministério público.
Logo no início desta nova situação para os três, a minha filha dificilmente queria estar comigo, queria ficar em minha casa, queria sair comigo. Hoje passado um ano, a situação é completamente a oposta.
Além do estipulado como pensão de alimentos, a mãe fica mensalmente com o valor referente ao "Abono de Família", valor esse que desde que a minha filha nasceu, ficou acordado verbalmente entre ambos ser para uma conta poupança da nossa filha.
Tanto da pensão de alimentos como do abono de família, a mãe da minha filha esporadicamente compra-lhe por exemplo roupa nova, calçado novo, etc.
A minha filha, está na "Pré", não tem gastos com a educação.
A minha filha, diariamente, almoça comigo.
A minha filha, passa todo o fim de semana comigo
A minha filha, raramente janta com a mãe durante a semana, mas sim com a avó materna.
Idas ao médico com a minha filha, eu é que tenho ido.
Aliás a minha ex-mulher já disse à filha que o dinheiro que eu dou de pensão de alimentos é para os cigarros!!!
Com tudo isto, a minha ex-mulher não me deixa passar mais tempo com a minha filha. Mesmo que por motivos profissionais eu não o possa, a minha mãe, avó paterna da miúda, também gostava de estar com ela, mas não.
Muito mais havia para dizer, mas não me quero alongar.
Gostava de saber o que eu posso fazer?
Há alguma coisa que eu possa fazer para inverter a situação?
Outra questão, que me estava a passar, é a questão da mudança da escola. A minha ex-mulher pode mudar a minha filha de escola sem minha autorização?
Antecipadamente o meu obrigado.
Lopes