kokas
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[h=2]Polícias armados estão a patrulhar um cemitério de uma cidade no extremo oriente russo e a escoltar os participantes em funerais, depois de aparecerem dois ursos, no local, em busca de alimentação.
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Os dois ursos negros asiáticos foram detetados na quarta-feira, no cemitério de um subúrbio da cidade industrial de Komsomolsk-on-Amur, avisou hoje a polícia da cidade, em alerta colocado no seu sítio na internet.
Os dois ursos entraram no cemitério vindos de uma floresta próxima. Os agentes da polícia dispararam tiros de aviso, após o que animais regressaram ao arvoredo.
"A polícia de Komsomolsk-on-Amur pede às pessoas que evitem visitar o cemitério da cidade", como consta no aviso, onde também se adiantou que cinco agentes estão a patrulhar o local e a escoltar os funerais.
Os russos, por norma, colocam alimentos nas proximidades das sepulturas dos seus parentes, o que pode atrair os ursos.
Os trabalhadores do cemitério negaram as especulações na imprensa local, que apontavam para a possibilidade de os ursos retirarem os corpos dos caixões.
A cidade de Komsomolsk-on-Amur, conhecida pela construção de aviões de combate, tem uma população de cerca de 255 mil pessoas e está situada a seis mil quilómetros a nordeste de Moscovo.
Os ursos têm recentemente feito incursões em cidades no extremo oriente da Federação Russa devido à falta de comida nas florestas e ao adiamento da desova dos peixes, noticiou a agência noticiosa RIA Novosti. O adiamento na desova está a ser associado às alterações climáticas.
Os ursos negros asiáticos, que têm um distintivo 'V' branco no peito, encontram-se no Irão, Afeganistão, Paquistão, na Índia e no Japão, além do extremo oriente russo.
A Fundo Mundial da Vida Selvagem (WWF, na sigla em inglês) considera que os ursos estão a sofrer os efeitos da perda de habitat devido à desflorestação, construção de estradas e expansão da urbanização, assim como à caça de animais para obtenção de partes dos seus corpos, que são usadas na medicina tradicional chinesa e na gastronomia, por serem consideradas acepipes culinários no país.
Na Federação Russa, a caça dos ursos é permitida, apesar de apelos para a sua proibição.
nm
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Os dois ursos negros asiáticos foram detetados na quarta-feira, no cemitério de um subúrbio da cidade industrial de Komsomolsk-on-Amur, avisou hoje a polícia da cidade, em alerta colocado no seu sítio na internet.
Os dois ursos entraram no cemitério vindos de uma floresta próxima. Os agentes da polícia dispararam tiros de aviso, após o que animais regressaram ao arvoredo.
"A polícia de Komsomolsk-on-Amur pede às pessoas que evitem visitar o cemitério da cidade", como consta no aviso, onde também se adiantou que cinco agentes estão a patrulhar o local e a escoltar os funerais.
Os russos, por norma, colocam alimentos nas proximidades das sepulturas dos seus parentes, o que pode atrair os ursos.
Os trabalhadores do cemitério negaram as especulações na imprensa local, que apontavam para a possibilidade de os ursos retirarem os corpos dos caixões.
A cidade de Komsomolsk-on-Amur, conhecida pela construção de aviões de combate, tem uma população de cerca de 255 mil pessoas e está situada a seis mil quilómetros a nordeste de Moscovo.
Os ursos têm recentemente feito incursões em cidades no extremo oriente da Federação Russa devido à falta de comida nas florestas e ao adiamento da desova dos peixes, noticiou a agência noticiosa RIA Novosti. O adiamento na desova está a ser associado às alterações climáticas.
Os ursos negros asiáticos, que têm um distintivo 'V' branco no peito, encontram-se no Irão, Afeganistão, Paquistão, na Índia e no Japão, além do extremo oriente russo.
A Fundo Mundial da Vida Selvagem (WWF, na sigla em inglês) considera que os ursos estão a sofrer os efeitos da perda de habitat devido à desflorestação, construção de estradas e expansão da urbanização, assim como à caça de animais para obtenção de partes dos seus corpos, que são usadas na medicina tradicional chinesa e na gastronomia, por serem consideradas acepipes culinários no país.
Na Federação Russa, a caça dos ursos é permitida, apesar de apelos para a sua proibição.
nm
