Portal Chamar Táxi

Notícias Polícia brasileira detém general e militares suspeitos de planearem morte de Lula da Silva

Roter.Teufel

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Out 5, 2021
Mensagens
55,696
Gostos Recebidos
1,582
Polícia brasileira detém general e militares suspeitos de planearem morte de Lula da Silva

img_932x621uu2024-11-18-22-53-32-2178151.jpg


Um dos detidos foi secretário da presidência brasileira nos quatro anos de governo de Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal brasileira prendeu ao amanhecer desta terça-feira, quatro militares de alta patente de um comando de elite das Forças Armadas e um agente da própria corporação acusados de fazerem parte de uma conspiração para matar o presidente Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que comanda os processos contra o antigo presidente Jair Bolsonaro. Pelo menos dois desses militares estavam a trabalhar na segurança das dezenas de chefes de Estado e de Governo reunidos no Rio de Janeiro para participarem na Cimeira do g20, que termina esta terça-feira.

Entre os altos oficiais que tiveram a prisão preventiva decretada pelo STF e foram presos perto das seis da manhã, assim que o sol alvoreceu, como prevê a lei brasileira, está um general de brigada da reserva, Mário Fernandes. O general, hoje na reserva, foi secretário da presidência brasileira nos quatro anos de governo de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022, e foi uma das pessoas mais próximas e de maior confiança do antigo governante.

Mais três militares também foram presos, o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, e o major Rafael Martins de Oliveira. O outro preso na operação de hoje, que provocou grande impacto nos meios políticos e militares e também entre os participantes na Cimeira do G20, é o agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares, que no final de 2022, época em que o plano foi elaborado, fazia parte da segurança pessoal do então presidente eleito Lula da Silva.

De acordo com a Polícia Federal, os cinco suspeitos presos hoje planearam minuciosamente o plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes após Jair Bolsonaro ter perdido as presidenciais de 2022 para Lula da Silva. A ação para assassinar Lula, denominada pelos conspiradores como “Punhal Verde e Amarelo”, chegou a estar marcada para 15 de dezembro e, incluía o uso de veículos oficiais do Exército, para os criminosos poderem aproximar-se dos alvos sem levantar suspeitas, e a utilização de metralhadoras militares de altíssimo poder de fogo e de granadas, para que os alvos não tivessem a menor chance de escapar.

Essa ação extremamente violenta, marcada para três dias depois de Lula e Alckmin terem sido diplomados como presidente e vice-presidente, pretendia eliminar totalmente a linha de sucessão, por isso o vice também seria morto, e permitir às Forças Armadas assumir o poder com o argumento de precisar manter a ordem institucional, política e social no país após os crimes, mantendo então no cargo o derrotado nas presidenciais, Jair Bolsonaro. Depois de concretizados os assassínios de Lula e de Alckmin, o grupo pretendia raptar o juiz Alexandre de Moraes, que já estava há muito a ser monitorizado, e que acabaria por ser envenenado na prisão.

Correio da Manhã
 
Topo