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Polícia brasileira prende suspeitos de ameaçarem família de juiz do Supremo que comanda processos contra Bolsonaro

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Um dos detidos é um fuzileiro naval.

A Polícia Federal (PF) brasileira prendeu esta sexta-feira dois suspeitos de ameaçarem a família do juiz Alexandre de Moraes, responsável no TSE, Tribunal Superior Eleitoral, e no STF, Supremo Tribunal Federal, pelos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que o magistrado tornou inelegível no ano passado. As prisões e mandados de busca e apreensão foram cumpridas nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Segundo um curtíssimo comunicado inicial da PF, o preso no Rio de Janeiro é um fuzileiro naval, o que torna ainda mais graves os crimes de que é suspeito. Até às 16h00 de Lisboa, ainda não tinham sido avançados mais detalhes sobre a operação nem sobre o suspeito preso na cidade de São Paulo.

Num detalhe que promete provocar grande polémica, as ordens de prisão dos dois suspeitos foram assinadas pelo próprio Alexandre de Moraes. Fontes do STF, no entanto, avançaram que o magistrado não ordenou as prisões por iniciativa própria, elas foram autorizadas por ele depois de um pedido nesse sentido feito pelo Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet.

A operação foi desencadeada pela PF por ordem do PGR no âmbito do processo das Fake News, que Alexandre de Moraes comanda no Supremo Tribunal e que tem como principais alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro, os filhos e diversos aliados, acusados de fazerem ataques contra a democracia, o STF e, particularmente, contra Moraes e a família dele. Não foi divulgado o tipo de ameaças, mas a PF avançou que eram de cometimento de "grave violência" contra familiares do magistrado.

Correio da Manhã
 
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