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GF Ouro
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Duas dezenas de agentes policiais foram hoje despedidos na sequência do linchamento de uma mulher de 27 anos, no Afeganistão. Publicações no Facebook valeram o despedimento, também, do porta-voz do chefe da polícia de Cabul.
O ministro do Interior do Afeganistão despediu, esta terça-feira, o porta-voz do chefe da polícia de Cabul por ter publicado um comentário no Facebook em que parecia tentar justificar o linchamento de uma mulher de 27 anos acusada, falsamente, de queimar uma edição do Corão, o livro sagrado do Islão.
A mulher, de seu nome Farkhunda, foi assassinada na semana passada e queimada perante vários agentes da polícia, refere o El Mundo.
A sua morte desencadeou uma série de reações públicas num país em que os protestos a favor dos direitos das mulheres não são comuns.
Os manifestantes pintaram a cara de vermelho e saíram à rua, na capital afegã, para reproduzir a cara ensanguentada da mulher, que foi registada por várias pessoas que assistiram ao linchamento.
O ministro do interior, Noor ul-Haq Olomi, afirmou que 20 agentes, entre eles o chefe do distrito, foram despedidos na sequência do incidente.
“É claro que houve um erro na hora de exercerem as suas funções policiais”, referiu.
Hashmat Stanekzai, porta-voz do chefe da polícia de Cabul, também foi despedido por ter publicado comentários no Facebook depois do assassinato em que se referia à mulher como uma “não crente”, que ambicionava ganhar a nacionalidade europeia.
dn

O ministro do Interior do Afeganistão despediu, esta terça-feira, o porta-voz do chefe da polícia de Cabul por ter publicado um comentário no Facebook em que parecia tentar justificar o linchamento de uma mulher de 27 anos acusada, falsamente, de queimar uma edição do Corão, o livro sagrado do Islão.
A mulher, de seu nome Farkhunda, foi assassinada na semana passada e queimada perante vários agentes da polícia, refere o El Mundo.
A sua morte desencadeou uma série de reações públicas num país em que os protestos a favor dos direitos das mulheres não são comuns.
Os manifestantes pintaram a cara de vermelho e saíram à rua, na capital afegã, para reproduzir a cara ensanguentada da mulher, que foi registada por várias pessoas que assistiram ao linchamento.
O ministro do interior, Noor ul-Haq Olomi, afirmou que 20 agentes, entre eles o chefe do distrito, foram despedidos na sequência do incidente.
“É claro que houve um erro na hora de exercerem as suas funções policiais”, referiu.
Hashmat Stanekzai, porta-voz do chefe da polícia de Cabul, também foi despedido por ter publicado comentários no Facebook depois do assassinato em que se referia à mulher como uma “não crente”, que ambicionava ganhar a nacionalidade europeia.
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