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Porque é que os jornalistas cobrem a guerra no Médio Oriente a partir de um hospital?
Ataque israelita desta segunda-feira ao Hospital Nasser no sul de Gaza matou quatro jornalistas.
Hind Khoundary, jornalista da Al Jazeera e repórter de guerra em Deir el-Balah, em Gaza, explicou o porquê dos jornalistas cobrirem o conflito do Médio Oriente a partir de um hospital. De acordo com Hind Khoundary a escassez de eletricidade e internet leva os jornalistas a procurar estes recursos em unidades hospitalares para conseguirem fazer o seu trabalho, informar.
"Estamos numa guerra que já dura há dois anos, durante a qual fomos privados de eletricidade e internet, pelo que os jornalistas palestinianos estão a utilizar estes serviços nos hospitais para continuar a reportar. É por isso que os jornalistas palestinianos estão a fazer dos hospitais a sua base e acabam por ser alvo de ataques", refere a jornalista, citada pela Al Jazeera.
Estando a utilizar os hospitais como uma espécie de 'sede', os jornalistas acompanham os palestinianos feridos durante os ataques israelitas, os funerais dos que não conseguem sobreviver e os casos de desnutrição que espelham a fome que se sente em Gaza.
Recorde-se que esta segunda-feira morreram quatro jornalistas durante um ataque israelita ao Hospital Nasser no sul de Gaza. Entre as vítimas mortais estão mais 15 pessoas.
"Pela primeira vez, estamos a ficar sem palavras, os nossos colegas foram mortos ao vivo, durante uma transmissão. Isto foi documentado e há muitos outros jornalistas que ainda estão a tentar identificar outros jornalistas, neste momento, que ficaram feridos neste ataque", afirma Hind Khoundary.
Desde o início da guerra, em outubro de 2023, já morreram pelo menos 244 jornalistas e profissionais de comunicação social em ataques israelitas a Gaza, de acordo com o gabinete de imprensa do governo de Gaza.
Correio da Manhã
Ataque israelita desta segunda-feira ao Hospital Nasser no sul de Gaza matou quatro jornalistas.
Hind Khoundary, jornalista da Al Jazeera e repórter de guerra em Deir el-Balah, em Gaza, explicou o porquê dos jornalistas cobrirem o conflito do Médio Oriente a partir de um hospital. De acordo com Hind Khoundary a escassez de eletricidade e internet leva os jornalistas a procurar estes recursos em unidades hospitalares para conseguirem fazer o seu trabalho, informar.
"Estamos numa guerra que já dura há dois anos, durante a qual fomos privados de eletricidade e internet, pelo que os jornalistas palestinianos estão a utilizar estes serviços nos hospitais para continuar a reportar. É por isso que os jornalistas palestinianos estão a fazer dos hospitais a sua base e acabam por ser alvo de ataques", refere a jornalista, citada pela Al Jazeera.
Estando a utilizar os hospitais como uma espécie de 'sede', os jornalistas acompanham os palestinianos feridos durante os ataques israelitas, os funerais dos que não conseguem sobreviver e os casos de desnutrição que espelham a fome que se sente em Gaza.
Recorde-se que esta segunda-feira morreram quatro jornalistas durante um ataque israelita ao Hospital Nasser no sul de Gaza. Entre as vítimas mortais estão mais 15 pessoas.
"Pela primeira vez, estamos a ficar sem palavras, os nossos colegas foram mortos ao vivo, durante uma transmissão. Isto foi documentado e há muitos outros jornalistas que ainda estão a tentar identificar outros jornalistas, neste momento, que ficaram feridos neste ataque", afirma Hind Khoundary.
Desde o início da guerra, em outubro de 2023, já morreram pelo menos 244 jornalistas e profissionais de comunicação social em ataques israelitas a Gaza, de acordo com o gabinete de imprensa do governo de Gaza.
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