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Portas demarca-se de Rangel: "Não diria o que ele disse"

kokas

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Set 27, 2006
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Vice-primeiro-ministro critica comportamento do Banco de Portugal e da CMVM no caso dos lesados do BES. O líder centrista pediu maioria absoluta aos portugueses
O vice-primeiro-ministro Paulo Portas disse esta noite, em entrevista na TVI, que não se revê nas declarações do eurodeputado Paulo Rangel, que pôs em causa a indepência da justiça durante governações socialistas. Paulo Portas disse respeitar a opinião de Rangel, mas demarcou-se: "Não penso o que ele pensa, e não diria o que ele disse". Sobre a justiça, Portas quer apenas que "a justiça faça o seu trabalho e que a política não interfira".
O vice-primeiro-ministro criticou ainda o Banco de Portugal e a CMVM pela forma como têm gerido o caso dos lesados do BES. "Não gostei do comportamento das duas entidades a passarem as culpas para os outros", afirmou o governante. Para Portas, as entidades deviam ter "separado o trigo do joio", separando o que era risco consciente das pessoas que foram enganadas ou persuadidas.
Paulo Portas elogiou, no entanto, o modelo resolução escolhido para salvar o BES, uma vez que "se fosse uma nacionalização, iríamos todos pagar, como ainda estamos a pagar o BPN". A resolução, admite o vice-primeiro-ministro, "não é um processo isento de riscos, mas pode terminar bem."
O presidente do CDS pediu ainda maioria aos portugueses, pois defende que "Portugal precisa de um governo maioritário" e que a única proposta "nítida" nesse sentido é a da coligação, pois com o PS o que prevê são "cenários de instabilidade". O democrata-cristão acredita que a classe média acabará por dar a maioria à coligação, pois é "pelo seguro" e não "pelo aventureirismo".
No que diz respeito à Segurança Social, admite que "os 600 milhões é um problema que temos de resolver", mas garantiu que esse ajustamento "não será feito à custa das pensões eem pagamento". Quanto ao plafonamento, Portas recusou-se a indicar a partir de que valor a contribuição deixa de ser obrigatória, mas recordou que um "livro branco" do tempo do governo de António Guterres em que era definido que esse valor rondaria os 5/6 salários mínimos. Para Portas a "descida radical da TSU" proposta pelo PS põe em causa o pagamento de pensões.



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