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GF Prata
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O presidente da Câmara do Porto desmentiu hoje o ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, garantindo ter feito diversas tentativas de contacto, sem sucesso, para tentar solucionar o impasse da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) do Porto.
"Na semana passada, e uma vez que a reunião da Assembleia Geral [da SRU] estava marcada para terça-feira, dia 08, o presidente da Câmara [rui Rio] tentou falar novamente com o ministro, tendo solicitado várias chamadas telefónicas (mais do que uma vez por dia) às quais nunca obteve resposta", refere o Gabinete de Comunicação da autarquia, em resposta escrita enviada à Lusa.
Numa declaração enviada à agência Lusa na terça-feira, o gabinete do ministro Jorge Moreira da Silva, acusado nesse mesmo dia por Rui Rio de "não querer resolver o impasse" da SRU, garantiu que falou, "em conversa telefónica realizada há alguns dias", com Rui Rio.
Referindo que Rui Rio apenas conversou no início de setembro com Jorge Moreira da Silva sobre a situação da SRU, a resposta da Câmara adianta que, "na sequência da ausência de resposta, ainda na segunda-feira, véspera da AG, "o presidente voltou a tentar falar telefonicamente com o ministro, sem sucesso".
"Ou seja, a Câmara não conseguiu falar com o Governo para tentar resolver o impasse em que a SRU se encontra, com todo o impacto negativo que isso representa para o processo de reabilitação em curso na cidade. E foi exatamente isso que [Rui Rio] referiu ontem no final da reunião", sustenta o gabinete de comunicação.
A Assembleia Geral da SRU foi na terça-feira adiada para dezembro a pedido do Estado, deixando o futuro da empresa nas mãos de um ex-administrador, o novo autarca portuense, Rui Moreira.
A informação foi revelada aos jornalistas pelo presidente da Câmara cessante, Rui Rio, que adiantou ter ficado sem resposta aos contactos feitos com o ministro Jorge Moreira da Silva (PSD), que agora tutela a pasta do Ordenamento do Território (antes nas mãos da ministra da Agricultura Assunção Cristas, do CDS), para solucionar o impasse em torno da empresa de capitais públicos.
Rui Moreira, o candidato independente eleito a 29 de setembro com o apoio do CDS, que toma posse como presidente da Câmara do Porto no dia 22, assumiu a presidência da Porto Vivo -- SRU em maio de 2011 e renunciou ao mandato no fim de 2012 em divergência com o Governo.
Detida em 60% pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e em 40% pela Câmara do Porto, a entidade que o Governo já anunciou querer abandonar está sem as contas de 2012 aprovadas, sem presidente desde dezembro, com a administração em funções desde 2011 e sem alteração de estatutos.
"Esta reunião foi igual às outras, não saíram conclusões nenhumas e voltou a ser adiada, o que considero lamentável. Compreendo posição do IHRU, que é acionista, mas a questão não está no IHRU, está no Governo", notou Rui Rio à saída da AG.
Rio explicou que o novo pedido de adiamento se deveu ao facto de ainda não ser conhecido o resultado da auditoria pedida em junho pela ministra das Finanças às contas de 2012 da empresa.
Apenas em relação à nomeação dos novos órgãos sociais o presidente da Câmara cessante concorda com o adiamento: "As contas deviam ter sido votadas, a apreciação da administração e do conselho fiscal podiam e deviam ter sido aprovados".
O autarca social-democrata considerou ainda "absolutamente louco" que o Governo queira acabar com a empresa.
Fonte: NM
"Na semana passada, e uma vez que a reunião da Assembleia Geral [da SRU] estava marcada para terça-feira, dia 08, o presidente da Câmara [rui Rio] tentou falar novamente com o ministro, tendo solicitado várias chamadas telefónicas (mais do que uma vez por dia) às quais nunca obteve resposta", refere o Gabinete de Comunicação da autarquia, em resposta escrita enviada à Lusa.
Numa declaração enviada à agência Lusa na terça-feira, o gabinete do ministro Jorge Moreira da Silva, acusado nesse mesmo dia por Rui Rio de "não querer resolver o impasse" da SRU, garantiu que falou, "em conversa telefónica realizada há alguns dias", com Rui Rio.
Referindo que Rui Rio apenas conversou no início de setembro com Jorge Moreira da Silva sobre a situação da SRU, a resposta da Câmara adianta que, "na sequência da ausência de resposta, ainda na segunda-feira, véspera da AG, "o presidente voltou a tentar falar telefonicamente com o ministro, sem sucesso".
"Ou seja, a Câmara não conseguiu falar com o Governo para tentar resolver o impasse em que a SRU se encontra, com todo o impacto negativo que isso representa para o processo de reabilitação em curso na cidade. E foi exatamente isso que [Rui Rio] referiu ontem no final da reunião", sustenta o gabinete de comunicação.
A Assembleia Geral da SRU foi na terça-feira adiada para dezembro a pedido do Estado, deixando o futuro da empresa nas mãos de um ex-administrador, o novo autarca portuense, Rui Moreira.
A informação foi revelada aos jornalistas pelo presidente da Câmara cessante, Rui Rio, que adiantou ter ficado sem resposta aos contactos feitos com o ministro Jorge Moreira da Silva (PSD), que agora tutela a pasta do Ordenamento do Território (antes nas mãos da ministra da Agricultura Assunção Cristas, do CDS), para solucionar o impasse em torno da empresa de capitais públicos.
Rui Moreira, o candidato independente eleito a 29 de setembro com o apoio do CDS, que toma posse como presidente da Câmara do Porto no dia 22, assumiu a presidência da Porto Vivo -- SRU em maio de 2011 e renunciou ao mandato no fim de 2012 em divergência com o Governo.
Detida em 60% pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e em 40% pela Câmara do Porto, a entidade que o Governo já anunciou querer abandonar está sem as contas de 2012 aprovadas, sem presidente desde dezembro, com a administração em funções desde 2011 e sem alteração de estatutos.
"Esta reunião foi igual às outras, não saíram conclusões nenhumas e voltou a ser adiada, o que considero lamentável. Compreendo posição do IHRU, que é acionista, mas a questão não está no IHRU, está no Governo", notou Rui Rio à saída da AG.
Rio explicou que o novo pedido de adiamento se deveu ao facto de ainda não ser conhecido o resultado da auditoria pedida em junho pela ministra das Finanças às contas de 2012 da empresa.
Apenas em relação à nomeação dos novos órgãos sociais o presidente da Câmara cessante concorda com o adiamento: "As contas deviam ter sido votadas, a apreciação da administração e do conselho fiscal podiam e deviam ter sido aprovados".
O autarca social-democrata considerou ainda "absolutamente louco" que o Governo queira acabar com a empresa.
Fonte: NM