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Notícias Portugal 'acordou' a tremer. Foi o sismo mais forte dos últimos 55 anos

Lordelo

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Os relógios batiam as 5h10 quando, esta manhã, muitos portugueses foram acordados por um abalo. Nas redes sociais surgiam os primeiros relatos, que mais tarde viriam a ser confirmados pela Proteção Civil: Portugal ‘acordou’ a tremer. O que se passou, quais são os passos seguintes e o que há a temer?






O que aconteceu?


O distrito de Lisboa foi abalado por um sismo pouco depois das 5h da madrugada desta segunda-feira. O tremor foi sentido um pouco por todo o país, de acordo com a Proteção Civil, e muitos são os relatos de quem sentiu 'a casa a tremer'.


De acordo com o IPMA, trata-se de um sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter, ocorrido às 5h11, a 16 km de profundidade, com epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines.


Terramoto de magnitude superior a 5 sentido um pouco por todo o país




Na sequência do sucedido, o Governo apelou de imediato à população para que mantivesse a serenidade e seguisse as recomendações da proteção civil. Também Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que as autoridades estavam a trabalhar com "rapidez e eficiência" no acompanhamento da situação.


Em comunicado, o Governo, presidido atualmente pelo ministro Paulo Rangel, dado que Luís Montenegro está de férias, disse estar em coordenação estreita com todos os serviços relevantes na matéria.




Já o Presidente da República disse estar em contacto com o Governo e a acompanhar a situação no país. Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu "a competência e eficiência da Proteção Civil, que serenou" os portugueses minutos depois do sismo e considerou que o país já teve lições anteriores para que os efeitos de um possível sismo mais forte não tenha consequências devastadoras.



Medo, surpresa e estupefação. Relatos chegam de todo o país


"Recebemos muitas chamadas sobretudo de pessoas que queriam saber o que se passava e o que deviam fazer. A esta hora [06:00] ainda não conseguimos contabilizar o número de chamadas recebidas", começou afirmar, momentos depois do abalo, o comandante José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).


Apesar de não haver o registo de vítimas nem de danos materiais, muitos foram os que partilharam o susto vivido.


"Eu acordei com as janelas, estores a bater e a casa a abanar, durante alguns segundos. Tenho três gatos, que se esconderam, apavorados. Moro em Vila Nova de Santo André, num terceiro andar. Nunca tinha sentido um sismo tão forte", relatou Vítor Joaquim Rodrigues ao Notícias ao Minuto.


São dezenas de relatos que nos chegam via email, oriundos de Abrantes, Lagos, Maia, Montijo, Barreiro, Porto, Torres Vedras, Matosinhos.


Um "evento atípico" mas dentro "da normalidade"


Pelas 8h, a Proteção Civil viria a público fazer uma comunicação sobre o terramoto. O Comandante Nacional da Proteção Civil, André Fernandes, fez saber que apesar de se tratar de "um evento atípico", tratou-se de um sismo "dentro da normalidade", sem a necessidade de ativar "planos especiais" de emergência.


O mesmo responsável fez saber que foram sentidas, após o abalo principal, "três réplicas" de 1.2, 1.1 e 0.9 na escala de Ricther. "Uma situação perfeitamente normal”, garantiu, informando, ainda que as autoridades estão em fase de "monitorização".


Já na antena da CNN, o comandante dos Bombeiros Jorge Mendes disse que é habitual após um sismo de maior magnitude sentir réplicas menos fortes.


"Desde 1969 que não se sentia nada com esta intensidade", informou, considerando que isto "é um alerta para que o país está sujeito a estes sismos e deve criar-se mecanismos preventivos para que não tenha consequências".


Sublinhe-se que, na madrugada do dia 28 de fevereiro de 1969, Portugal foi palco de um sismo considerado grave: com epicentro a 200 quilómetros de Sagres, alcançou os 7,9 na escala de Richter. Treze pessoas morreram e os estragos foram também elevados, especialmente no sul do país.


Já sobre o sismo de hoje, Marcelo afirmou esta manhã que "parece ter havido a aprendizagem de muitas lições e muitas mudanças de fundo, para que os efeitos sejam diferentes do que seriam noutras circunstancias".

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Lordelo

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Recebeu a mensagem? Telemóveis Android em alerta após sismo​




Se tem um telemóvel com sistema operativo Android é provável que tenha recebido uma mensagem de alerta relacionado com o sismo desta manhã de segunda-feira, dia 26. Pois bem, o Sistema de Alerta de Sismo do Android trata-se de uma funcionalidade criada pela própria Google destinada a servir como um primeiro alerta.






“O Sistema de Alerta de Sismo do Android é um serviço gratuito que deteta sismos em todo o mundo e pode alertar os utilizadores do Android antes do início do tremor”, pode ler-se no site da Google onde a funcionalidade é explicada.


Neste site é referido que o sistema é ativado quando é detetado um sismo com magnitude superior a 4.5 e, tendo em conta que este sismo com epicentro ao largo da costa teve 5.3, foram reunidas as condições para que o alerta fosse enviado.


Além deste primeiro alerta, a notificação serve também para dar conselhos de como se pode agir em casos mais graves. Calçar os sapatos, verificar o gás e evitar edifícios danificados estão entre os conselhos oferecidos pela Google.
 

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Eu não recebi nenhuma mensagem!!!
 

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Relatos chegam de todo o país: "Nunca tinha sentido um sismo tão forte"​


Eu acordei com as janelas, estores a bater e a casa a abanar, durante alguns segundos. Tenho três gatos, que se esconderam, apavorados. Moro em Vila Nova de Santo André, num terceiro andar. Nunca tinha sentido um sismo tão forte", relatou Vítor Joaquim Rodrigues ao Notícias ao Minuto.






Helena Silva, residente em Ovar, descreve ter sentido o sismo às 5h11 da madrugada: "Sem estragos, mas a casa e a cama abanou bem".


São dezenas de relatos que nos chegam via email, oriundos de Abrantes, Lagos, Maia, Montijo, Barreiro, Porto, Torres Vedras, Matosinhos.


"Em Viseu foi sentido e a minha casa abanou, nas janelas houve vibrações durante alguns segundos. Foi rápido, estava a dormir, nem deu tempo para entender bem o que estava a passar", indicou outro leitor.


Vítor Carvalho, no Cartaxo, diz que "sentiu bastante" o tremor. "Estava a dormir e acordei com a cama e todo o quarto a abanar, juntamente com um barulho enorme parecido com uma forte tempestade (cerca de 5 a 10 segundos, que pareceram bem mais)."


Recorde-se que a Proteção Civil não tem registo de vítimas nem danos de maior, uma hora depois do sismo moderado, de 5,3 na escala de Richter, registado esta madrugada ao largo de Sines.


O distrito de Lisboa foi abalado por um sismo pouco depois das 5h da madrugada desta segunda-feira. O tremor foi, porém, sentido um pouco por todo o país.


De acordo com o IPMA, trata-se de um sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter, ocorrido às 4h11, a 16 km de profundidade, com epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines.

IN:NM
 
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