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GF Ouro
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Mais um título premonitório: "Portugal a arder". A capa da SUPER 174 (outubro) parece ter sido prenunciadora. Enquanto líamos o artigo Natureza Morta, o país continuava a combater as chamas, o que desatualizou bastante alguns dos dados publicados. Recorde-se esta passagem: “Os dados oficiais disponíveis para 2012, desde 1 de janeiro até 15 de agosto, indicam 70 648 hectares de área queimada […]. É verdade que, no final deste ano, deveremos ficar longe (felizmente) dos 425 839 hectares de 2003, dos 339 089 de 2005 ou dos 133 090 de 2010, mas não deitemos já foguetes (até porque eles causam incêndios!): ainda faltam mais de três meses para findar o ano. Haverá alguma explicação plausível (e aceitável) para estarmos já com valores quatro vezes superiores aos totais de 2008 (17 564 ha), mais do dobro dos de 2007 (32 595 ha) e quase iguais aos de 2011 (73 813ha)?"
Agora que já temos dados oficiais desde 1 de janeiro até 15 de outubro, vemos que a área queimada se elevou para 105 016 hectares. Não havia mesmo razão para deitar foguetes, e ainda se justificavam mais as questões deixadas no ar, apresentadas seguidamente com a devida atualização: haverá alguma explicação plausível (e aceitável) para estarmos com valores quase seis vezes superiores aos totais de 2008 (17 564 ha), mais do triplo dos de 2007 (32 595 ha) e quase uma vez e meia acima dos de 2011 (73 813ha)?
J.N.