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O cidadão português que, em dezembro de 2023, obrigou ao desvio de um voo da Ryanair - que fazia o trajeto entre Londres e Lisboa - para Vigo, Espanha, por estar embriagado e ter provocado distúrbios a bordo do avião, foi condenado a oito meses de prisão e ao pagamento de mais de dez mil euros em indemnizações.
Segundo o La Voz de Galicia, o português, natural de Setúbal, mas residente no Reino Unido, chegou a um acordo com os advogados da Ryanair e aceitou uma pena de oito meses de prisão e pagar uma multa de 240 euros e duas indemnizações impostas pelo Tribunal de Instrução N.º de Vigo: uma de 10.301 euros à companhia aérea e outra de 110 euros a um agente de segurança privada agredido.
O homem, na altura com 50 anos, estava acusado dos crimes de atentado à navegação aérea e agentes da autoridade, bem como de agressão. A sentença, revela o jornal galego, penalizou mais o crime de agressão contra o segurança, que foi agredido pelo português com uma cabeçada na testa e um murro na cara já no aeroporto de Vigo.
O incidente ocorreu na manhã de 29 de dezembro de 2023, no voo FR1080, que partiu de Londres Stansted com destino a Lisboa. Por volta das 9h30, o piloto do avião pediu à torre de controlo autorização para realizar uma aterragem de emergência, uma vez que havia um "passageiro muito agressivo e com sinais evidentes de embriaguez". Além do pedido de aterragem de emergência, o piloto pediu também a presença de forças de segurança.
O português, segundo indica a decisão judicial, "estava a consumir bebidas alcoólicas durante o voo, recusando-se repetidamente a cessar tal conduta de forma hostil e agressiva".
Na altura, testemunhas revelaram que o homem já tinha apresentado uma "atitude hostil e sinais evidentes de embriaguez" depois de ter comprado e consumido várias garrafas de álcool nas lojas duty-free o aeroporto londrino, mas mesmo assim foi autorizado a embarcar pelo pessoal da Ryanair.
Já durante o voo, o português deu vários murros no banco da frente, o que fez com que vários passageiros ao seu redor abandonassem os respetivos lugares com medo de serem atingidos. "Ele era um animal", disse uma das testemunhas.
IN:NM
