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GF Ouro
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A portuguesa Liliana Miranda foi reconduzida no domingo no cargo de secretária-geral do partido luxemburguês ADR, durante o congresso nacional daquela formação política, tal como os restantes membros da direção, anunciou o partido.
Liliana Miranda, que obteve há poucos meses a nacionalidade luxemburguesa e tem dupla nacionalidade, é também a única candidata de origem portuguesa na lista do partido Alternativo Reformador Democrático (ADR) para as eleições europeias, aprovada durante o congresso.
A secretária-geral do partido, de 30 anos, esteve envolvida em março numa polémica provocada por uma questão parlamentar do ADR, que considerou "discriminatório" um anúncio de uma associação pedindo candidatos para uma vaga de educador que falassem português, além das três línguas oficiais do país, considerando que "favorecia" os falantes de língua portuguesa.
Na altura, em declarações ao jornal Contacto, a secretária-geral do partido acusou os imigrantes portugueses de serem "privilegiados" pelo Governo luxemburguês, dando como exemplo a quantidade de documentos que são traduzidos para português pela administração pública luxemburguesa.
Conhecido pelas posições nacionalistas, o ADR é contra a possibilidade de os estrangeiros acederem ao cargo de burgomestre (equivalente a presidente da Câmara), votou contra a lei que aprovou a dupla nacionalidade em 2008 (uma reivindicação antiga da comunidade portuguesa no Luxemburgo), e opõe-se aos cursos integrados de língua materna no ensino público luxemburguês, que incluem aulas de língua portuguesa para os imigrantes lusófonos.
O partido questionou em 2008 o projeto de abrir uma escola portuguesa no Luxemburgo, apresentado pela Universidade Lusófona, que não chegou a concretizar-se, por causa de entraves do Governo luxemburguês.
jn
Liliana Miranda, que obteve há poucos meses a nacionalidade luxemburguesa e tem dupla nacionalidade, é também a única candidata de origem portuguesa na lista do partido Alternativo Reformador Democrático (ADR) para as eleições europeias, aprovada durante o congresso.
A secretária-geral do partido, de 30 anos, esteve envolvida em março numa polémica provocada por uma questão parlamentar do ADR, que considerou "discriminatório" um anúncio de uma associação pedindo candidatos para uma vaga de educador que falassem português, além das três línguas oficiais do país, considerando que "favorecia" os falantes de língua portuguesa.
Na altura, em declarações ao jornal Contacto, a secretária-geral do partido acusou os imigrantes portugueses de serem "privilegiados" pelo Governo luxemburguês, dando como exemplo a quantidade de documentos que são traduzidos para português pela administração pública luxemburguesa.
Conhecido pelas posições nacionalistas, o ADR é contra a possibilidade de os estrangeiros acederem ao cargo de burgomestre (equivalente a presidente da Câmara), votou contra a lei que aprovou a dupla nacionalidade em 2008 (uma reivindicação antiga da comunidade portuguesa no Luxemburgo), e opõe-se aos cursos integrados de língua materna no ensino público luxemburguês, que incluem aulas de língua portuguesa para os imigrantes lusófonos.
O partido questionou em 2008 o projeto de abrir uma escola portuguesa no Luxemburgo, apresentado pela Universidade Lusófona, que não chegou a concretizar-se, por causa de entraves do Governo luxemburguês.
jn