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Portugueses escravizam homem portador de deficiência durante 17 anos em Espanha
Vítima estava desaparecida desde 2003. Foi raptada por quatro homens em 2007 e tratado como escravo. Detidos roubaram-lhe 100 mil euros.
Quatro feirantes portugueses foram detidos pela Guardia Civil de Navarra, Norte de Espanha, por terem escravizado, durante pelo menos 17 anos, um homem deficiente e dependente de subsídios do Estado espanhol.
Os suspeitos são portugueses, mas três deles já se naturalizaram espanhóis. Desconhece-se ainda como e onde sequestraram a vítima. A Guardia Civil revelou, no entanto, que mantinham uma vigilância apertada sobre o mesma há cerca de 17 anos. O deficiente ficou sem documentos e foi forçado a acompanhar os detidos pelo território espanhol. Era obrigado a trabalhar para os mesmos, sem qualquer retribuição. A vítima, natural de Barakaldo, no País Basco, fazia constantes tarefas de limpeza. Comia sempre longe dos ‘patrões’ e dormia ao ar livre, onde também fazia as necessidades e tomava banho.
Na posse dos documentos pessoais da vítima, os quatro portugueses deslocaram-se com frequência a balcões de Correios, ou a caixas multibanco, para se apoderarem dos subsídios do Estado que o mesmo recebia. A Guardia Civil estima que os detidos se tenham apoderado ilegitimamente de cerca de 100 mil euros. Depois de ser libertado, o homem foi entregue, muito debilitado, à família, que nunca desistiu de o procurar. Os portugueses estão, por seu turno, sob custódia judicial.
Correio da Manhã

Vítima estava desaparecida desde 2003. Foi raptada por quatro homens em 2007 e tratado como escravo. Detidos roubaram-lhe 100 mil euros.
Quatro feirantes portugueses foram detidos pela Guardia Civil de Navarra, Norte de Espanha, por terem escravizado, durante pelo menos 17 anos, um homem deficiente e dependente de subsídios do Estado espanhol.
Os suspeitos são portugueses, mas três deles já se naturalizaram espanhóis. Desconhece-se ainda como e onde sequestraram a vítima. A Guardia Civil revelou, no entanto, que mantinham uma vigilância apertada sobre o mesma há cerca de 17 anos. O deficiente ficou sem documentos e foi forçado a acompanhar os detidos pelo território espanhol. Era obrigado a trabalhar para os mesmos, sem qualquer retribuição. A vítima, natural de Barakaldo, no País Basco, fazia constantes tarefas de limpeza. Comia sempre longe dos ‘patrões’ e dormia ao ar livre, onde também fazia as necessidades e tomava banho.
Na posse dos documentos pessoais da vítima, os quatro portugueses deslocaram-se com frequência a balcões de Correios, ou a caixas multibanco, para se apoderarem dos subsídios do Estado que o mesmo recebia. A Guardia Civil estima que os detidos se tenham apoderado ilegitimamente de cerca de 100 mil euros. Depois de ser libertado, o homem foi entregue, muito debilitado, à família, que nunca desistiu de o procurar. Os portugueses estão, por seu turno, sob custódia judicial.
Correio da Manhã