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Dois clientes da Toyota que afirmam que os seus veículos sofreram episódios de aceleração súbita e descontrolada, processando a empresa por "tentativa de homicídio" e exigem um "pedido de desculpas formal" aos clientes.
"Vamos processar a Toyota por tentativa de homicídio, porque eles podiam e deviam ter evitado esta situação toda. Tinham consciência do que se passava e andaram a brincar com a vida dos seus clientes", disse Daniel Estêvão, filho de Arminda Estêvão, cujo Toyota Corolla de mudanças automáticas "passou de quase zero para mais de cem quilómetros à hora" quando a condutora entrava na garagem de casa, em Junho de 2010.
Daniel Estêvão, que quer levar o caso até às últimas instâncias, vai reclamar ainda "um pedido de indemnização, no valor dos transtornos causados e das despesas decorrentes do tribunal", garantindo que não quer "enriquecer às custas da Toyota".
O cliente apresentou outra queixa, na Polícia Judiciária, depois de ter recebido "ameaças" via sms.
"Fui ameaçado por alguém que aparentemente representa a Toyota, porque fala em nome da Toyota. São mensagens que me tentam intimidar, através de ameaças com processos de tribunal, para que me cale e não continue a falar no assunto, porque senão terei consequências”, revelou à agência lusa
Uma situação que a Toyota recusa, garantindo que "não foi feito qualquer contacto por telemóvel, pela Toyota Caetano Portugal, para o senhor Daniel Estêvão ou para a sua mãe".
Sandra Leal, proprietária de um Toyota Aygo de 2006 (também de mudanças automáticas), que ganhou "uma velocidade tremenda" numa estrada nacional em Guimarães, em Setembro, já pediu apoio à Deco para mediar o caso. A associação de consumidores não tem recebido denúncias de casos semelhantes relacionados com veículos da Toyota.
A jurista Ana Sofia Ferreira explicou que, quando contactada pela Deco, a Toyota afirmou que, "para uma resposta esclarecedora, é sempre necessário que seja feita uma avaliação ao veículo para se perceber o que é que poderá ter ocorrido".
No entanto, a cliente exige que as peritagens técnicas sejam feitas por uma entidade independente e não pela Toyota, uma vez que Daniel Estêvão não assistiu às peritagens feitas ao seu Corolla, como tinha pedido aos técnicos da empresa, o que faz com que Sandra esteja relutante em relação à credibilidade dos testes.
Por sua vez, a Toyota justificou o facto de Daniel Estêvão não ter assistido aos testes, efectuados na oficina da empresa, com "uma falha de comunicação" entre o cliente e os técnicos, assegurando, no entanto, que Daniel Estêvão não contestou a situação no momento.
Daniel Estêvão exige que a Toyota se responsabilize, "peça publicamente desculpa aos seus clientes" e "intervencione os veículos de mudanças automáticas". O cliente acredita que "a Toyota do Japão, pelo menos, irá assumir a sua responsabilidade, já que a Toyota Caetano não tem qualquer tipo de responsabilidade".
"Vamos processar a Toyota por tentativa de homicídio, porque eles podiam e deviam ter evitado esta situação toda. Tinham consciência do que se passava e andaram a brincar com a vida dos seus clientes", disse Daniel Estêvão, filho de Arminda Estêvão, cujo Toyota Corolla de mudanças automáticas "passou de quase zero para mais de cem quilómetros à hora" quando a condutora entrava na garagem de casa, em Junho de 2010.
Daniel Estêvão, que quer levar o caso até às últimas instâncias, vai reclamar ainda "um pedido de indemnização, no valor dos transtornos causados e das despesas decorrentes do tribunal", garantindo que não quer "enriquecer às custas da Toyota".
O cliente apresentou outra queixa, na Polícia Judiciária, depois de ter recebido "ameaças" via sms.
"Fui ameaçado por alguém que aparentemente representa a Toyota, porque fala em nome da Toyota. São mensagens que me tentam intimidar, através de ameaças com processos de tribunal, para que me cale e não continue a falar no assunto, porque senão terei consequências”, revelou à agência lusa
Uma situação que a Toyota recusa, garantindo que "não foi feito qualquer contacto por telemóvel, pela Toyota Caetano Portugal, para o senhor Daniel Estêvão ou para a sua mãe".
Sandra Leal, proprietária de um Toyota Aygo de 2006 (também de mudanças automáticas), que ganhou "uma velocidade tremenda" numa estrada nacional em Guimarães, em Setembro, já pediu apoio à Deco para mediar o caso. A associação de consumidores não tem recebido denúncias de casos semelhantes relacionados com veículos da Toyota.
A jurista Ana Sofia Ferreira explicou que, quando contactada pela Deco, a Toyota afirmou que, "para uma resposta esclarecedora, é sempre necessário que seja feita uma avaliação ao veículo para se perceber o que é que poderá ter ocorrido".
No entanto, a cliente exige que as peritagens técnicas sejam feitas por uma entidade independente e não pela Toyota, uma vez que Daniel Estêvão não assistiu às peritagens feitas ao seu Corolla, como tinha pedido aos técnicos da empresa, o que faz com que Sandra esteja relutante em relação à credibilidade dos testes.
Por sua vez, a Toyota justificou o facto de Daniel Estêvão não ter assistido aos testes, efectuados na oficina da empresa, com "uma falha de comunicação" entre o cliente e os técnicos, assegurando, no entanto, que Daniel Estêvão não contestou a situação no momento.
Daniel Estêvão exige que a Toyota se responsabilize, "peça publicamente desculpa aos seus clientes" e "intervencione os veículos de mudanças automáticas". O cliente acredita que "a Toyota do Japão, pelo menos, irá assumir a sua responsabilidade, já que a Toyota Caetano não tem qualquer tipo de responsabilidade".