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Prémio Mérito Científico Santander Totta - UNL reforça ligação da universidade à sociedade

Paula Alves, do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) e Rui Oliveira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, receberam ontem o Prémio de Mérito Científico Santander Totta - Universidade Nova de Lisboa (UNL) que teve lugar ontem na reitoria da UNL. O projecto premiado visa optimizar a produção de biofármacos e integra investigações complementares nas áreas dos sistemas biológicos e da bioengenharia. A distinção, com o valor monetário de 25 mil euros, reconhece que o dia-a-dia da investigação passa também pela procura de financiamento, disse Paula Alves.

Valorizar o mérito e a excelência e compreender a mais-valia da colaboração descrevem a importância da primeira edição do galardão, dedicada às Ciências da Vida, disseram os responsáveis das duas instituições. Segundo Maria Arménia Carrondo, vice-reitora da UNL, a primeira edição da iniciativa, que recebeu dez candidaturas de diferentes orgânicas da UNL, integra uma estratégia pioneira no panorama universitário português de valorização da cooperação entre áreas científicas distintas e de projectos de excelência de jovens investigadores , em vez da convencional atribuição de prémios de carreira.

Os projectos concorrentes foram avaliados por um júri composto por dois representantes de cada unidade envolvida. O projecto "Novas metodologias para integração de sistemas biológicos e bioengenharia: aplicação à produção de fármacos de nova geração" acabou por se destacar por algumas décimas na classificação final.

"O conhecimento científico passa por pôr cientistas que 'falam línguas diferentes' a comunicar entre si", disse Paula Alves durante a cerimónia. "O prémio mostra que o júri conseguiu apreender a mais-valia deste projecto de colaboração", acrescentou.

Para o Santadner Totta, o protocolo com a UNL responde ao princípio da responsabilidade social. "Temos vários prémios em colaboração com universidades e é para nós estratégico, e muito importante, premiar o mérito e a excelência porque são valores que nós, no próprio banco, tentamos exercer no dia-a-dia", disse ao Ciência Hoje Sebastião Beltrão, responsável pelo gabinete de universidades do banco.

"Tentamos não interferir demasiado na escolha dos premiados. Não sabemos fazer investigação, nem premiá-la. Procuramos fazer protocolos com boas universidades, com equipas que saibam premiar bem o mérito", salientou.

Para Maria Arménia Carrondo, a ligação da universidade à instituição bancária representa ao mesmo tempo uma ligação à sociedade. "A universidade não pode viver virada sobre si própria. O projecto vencedor também concretiza esta ideia: a investigação não pode estar virada sobre si própria, tem de estar virada para problemas concretos e aplicações concretas no campo da medicina, da saúde. Este projecto concretiza bem essa ligação entre a investigação fundamental e a investigação aplicada", disse ao Ciência Hoje.

O protocolo entre as duas instituições prevê mais duas edições do prémio Mérito Científico, dedicadas às Ciências Sociais e Humanas e às Ciências Exactas.
 
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