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Informação Preços mundiais do café sobem 30,3% num mês de muitas oscilações: Porquê?

Lordelo

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Em outubro, o índice composto de preços do café da Organização Internacional do Café (OIC, na sigla em inglês) situou-se em média nos 326,38 centavos de dólar (282,14 cêntimos de euro) por libra produzida (o equivalente a cerca de 453 gramas).


Este nível está 30,3% acima do registado no mesmo mês do ano anterior e 0,5% acima de setembro, de acordo com a OIC, que destacou alguns fatores que levaram o índice a subir e descer ao longo de outubro.


Entre eles está a potencial redução das tarifas aplicadas ao café brasileiro pela administração norte-americana de Donald Trump, que prevê um acordo em breve nesse sentido.


Se, por um lado, há sinais de que o crescimento do consumo está a abrandar, por outro, a produção está a ser afetada pelo impacto do furacão Melissa na América Central e do tufão Kalmaegi no Vietname, nas Filipinas e no Camboja, pelas escassas chuvas nas regiões produtoras brasileiras e pela falta de mão de obra.


Segundo a OIC, a estas dificuldades juntam-se a escassez de contentores na origem, que está a atrasar os envios, e as restrições no Canal do Suez.


Em comparação com setembro, a cotação do café suave colombiano diminuiu 0,1% em outubro, situando-se em 403,25 centavos por libra (348,62 cêntimos), enquanto a de outros cafés suaves aumentou 0,9%, para 403,79 centavos (349,09 cêntimos).


Já a variedade robusta subiu 2% de preço, para 215,06 cêntimos por libra (185,95 cêntimos), e o café natural do Brasil caiu 0,4%, para 373,47 cêntimos (322,95 cêntimos).


Em setembro, as exportações mundiais de grãos verdes de café totalizaram 9,94 milhões de sacos de 60 quilos, 0,2% abaixo do mesmo mês de 2024.


A OIC indicou que as vendas de café natural brasileiro caíram 21,9%, para 3,19 milhões de sacos, e as do tipo robusta cresceram 23%, para 3,67 milhões.


As exportações de café suave colombiano aumentaram 7%, para 1,07 milhões de sacos, enquanto as de outros cafés suaves cresceram 6,1%, para dois milhões.


Por regiões, as exportações da América do Sul diminuíram em setembro 13,9% ao ano (5,67 milhões de sacos), as da Ásia e Oceânia aumentaram 29,3% (3,05 milhões), as de África aumentaram 3,2% (1,49 milhões) e as do México e da América Central diminuíram 14,6% (0,79 milhões).

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