kokas
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O presidente da Duma (câmara baixa do parlamento russo), Serguei Narishkin, recusou hoje submeter a votação uma proposta para que os deputados fizessem um minuto de silêncio em memória do opositor assassinado Boris Nemtsov.
"No dia da tragédia enviei, em meu nome e de todos os parlamentares, um telegrama aos familiares e entes queridos apresentando as minhas condolências pelo assassínio de Nemtsov, antigo deputado da Duma", disse Narishkin.
O presidente da Duma decidiu por isso não submeter a votação a proposta apresentada pelo deputado do partido Rússia Justa (oposição) Dimitri Gudkov.
"Embora nem todos partilhassem das suas ideias políticas, considero que seria humanamente correto guardar um minuto de silêncio", sustentou Gudkov na proposta, depois de referir que Nemtsov foi vice-presidente da Duma e liderou um grupo parlamentar.
A proposta contava com a oposição do líder ultranacionalista Vladimir Jirinovsky, que teve vários confrontos políticos com Nemtsov.
"Pode ser que se tenha de mudar o regulamento, mas já aprovámos uma vez que apenas o Conselho da Duma pode fazer levantar o plenário por algum motivo e apenas num dia de luto nacional. Morrem pessoas todas as semanas e a Duma não vai estar sempre de pé", disse.
Nemtsov foi assassinado a tiro a 27 de fevereiro quando passeava perto do Kremlin, em Moscovo.
Cinco chechenos foram formalmente acusados do homicídio.
nm
"No dia da tragédia enviei, em meu nome e de todos os parlamentares, um telegrama aos familiares e entes queridos apresentando as minhas condolências pelo assassínio de Nemtsov, antigo deputado da Duma", disse Narishkin.
O presidente da Duma decidiu por isso não submeter a votação a proposta apresentada pelo deputado do partido Rússia Justa (oposição) Dimitri Gudkov.
"Embora nem todos partilhassem das suas ideias políticas, considero que seria humanamente correto guardar um minuto de silêncio", sustentou Gudkov na proposta, depois de referir que Nemtsov foi vice-presidente da Duma e liderou um grupo parlamentar.
A proposta contava com a oposição do líder ultranacionalista Vladimir Jirinovsky, que teve vários confrontos políticos com Nemtsov.
"Pode ser que se tenha de mudar o regulamento, mas já aprovámos uma vez que apenas o Conselho da Duma pode fazer levantar o plenário por algum motivo e apenas num dia de luto nacional. Morrem pessoas todas as semanas e a Duma não vai estar sempre de pé", disse.
Nemtsov foi assassinado a tiro a 27 de fevereiro quando passeava perto do Kremlin, em Moscovo.
Cinco chechenos foram formalmente acusados do homicídio.
nm