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Presidente turco denuncia "conspirações graves" contra Ankara

kokas

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Set 27, 2006
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O Presidente turco denunciou hoje "uma série de conspirações graves" contra a Turquia fomentadas nos Estados Unidos, na sequência da condenação, na quarta-feira em Nova Iorque, de um banqueiro turco.

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A condenação do banqueiro turco ocorreu no âmbito de um processo por violação das sanções dos Estados Unidos contra o Irão.






"Os Estados Unidos fomentam atualmente uma série de conspirações graves. Não apenas conspirações jurídicas, mas também económicas", declarou Recep Tayyip Erdogan, em conferência de imprensa, em Istambul.


Durante o dia, o chefe de Estado turco viaja para Paris, onde se vai reunir com o homólogo francês, Emmanuel Macron.


Mehmet Hakan Atilla, antigo diretor-geral adjunto do banco público turco Halbank, foi condenado na quarta-feira, em Nova Iorque por fraude bancária e conspiração, num caso de milhares de milhões de dólares.



"Se esta é a visão norte-americana da justiça, então o mundo está condenado", acrescentou Erdogan, sobre o processo, que deixa antever um forte impacto na economia turca das sanções contra o Halbank.


O empresário turco-iraniano Reza Zarrab, no centro deste processo, testemunhou contra Atilla e implicou Erdogan e ministros do Governo turco.


Ankara rejeitou regularmente todas as acusações feitas no âmbito deste processo, que considerou "uma conspiração" do teólogo turco Fethullah Gulen, exilado nos Estados Unidos e acusado pelo Governo turco de ter fomentado a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho de 2016. Gulen negou firmemente esta acusação.


Na quinta-feira, o vice-primeiro-ministro turco, Bekir Bozdag, afirmou que este processo "é a prova tangível da cooperação entre o FETO [acrónimo usado por Ancara para designar as redes dirigidas por Gulen], a justiça norte-americana, o FBI [polícia federal] e a CIA [serviços secretos]".





nm





 
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