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RoterTeufel
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Sobrelotação de cadeias no estado brasileiro de Santa Catarina leva a episódio inédito
Presos sem cela ficam algemados a mota num corredor
A sobrelotação das prisões do estado brasileiro de Santa Catarina propiciou esta semana uma situação inusitada e constrangedora para todos os envolvidos. Sem vaga em nenhuma cela das várias prisões e esquadras da área metropolitana de Florianópolis, a capital do estado, três presos ficaram quase dois dias no corredor de uma esquadra da cidade de São José, vizinha à capital, algemados a uma motorizada.
António Rodrigo de Sousa, de 32 anos, André Vargas Pinto, de 24, e Guilherme Martins de Almeida, de 20, presos por furto, ficaram assim na incómoda e humilhante situação, a meio do corredor da 1.ª Esquadra da cidade, algemados à mota sob os olhares de quantos entravam na esquadra. Um dos detidos ainda chegou a ser levado para uma prisão onde parecia existir uma vaga numa das celas, mas voltou pouco depois.
Só no dia seguinte os três homens foram levados para cadeias da região, onde, no entanto, talvez enfrentem uma situação ainda pior do que ficarem algemados num corredor. É que todas as prisões do estado estão com uma população detida muito acima do previsto e do que deveria ser permitido, além de sofrerem com a falta de higiene e de condições de segurança, tanto para reclusos quanto para os guardas.
A gravidade da situação é bem exemplificada no que se passa até na sede da polícia, em Florianópolis. Na sede da corporação, a única cela para presos de passagem, que deveriam ficar ali apenas algumas horas até serem ouvidos, e que tem capacidade para quatro pessoas, amontoam-se em condições sub-humanas 13 presos à espera de encaminhamento, que ninguém sabe quando poderá ocorrer.
C. da Manha
Presos sem cela ficam algemados a mota num corredor
A sobrelotação das prisões do estado brasileiro de Santa Catarina propiciou esta semana uma situação inusitada e constrangedora para todos os envolvidos. Sem vaga em nenhuma cela das várias prisões e esquadras da área metropolitana de Florianópolis, a capital do estado, três presos ficaram quase dois dias no corredor de uma esquadra da cidade de São José, vizinha à capital, algemados a uma motorizada.
António Rodrigo de Sousa, de 32 anos, André Vargas Pinto, de 24, e Guilherme Martins de Almeida, de 20, presos por furto, ficaram assim na incómoda e humilhante situação, a meio do corredor da 1.ª Esquadra da cidade, algemados à mota sob os olhares de quantos entravam na esquadra. Um dos detidos ainda chegou a ser levado para uma prisão onde parecia existir uma vaga numa das celas, mas voltou pouco depois.
Só no dia seguinte os três homens foram levados para cadeias da região, onde, no entanto, talvez enfrentem uma situação ainda pior do que ficarem algemados num corredor. É que todas as prisões do estado estão com uma população detida muito acima do previsto e do que deveria ser permitido, além de sofrerem com a falta de higiene e de condições de segurança, tanto para reclusos quanto para os guardas.
A gravidade da situação é bem exemplificada no que se passa até na sede da polícia, em Florianópolis. Na sede da corporação, a única cela para presos de passagem, que deveriam ficar ali apenas algumas horas até serem ouvidos, e que tem capacidade para quatro pessoas, amontoam-se em condições sub-humanas 13 presos à espera de encaminhamento, que ninguém sabe quando poderá ocorrer.
C. da Manha