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Prisão perpétua para supremacista que assassinou família muçulmana no Canadá
Homem quis atropelar família quando viu que as mulheres usavam traje tradicional do Paquistão.
Um tribunal do Canadá condenou, na quinta-feira, o homem que atropelou de propósito uma família muçulmana com uma carrinha em Londres, a uma pena de prisão perpétua por quatro homicídios ocorridos em junho de 2021.
A juíza encarregada do caso, Renee Pomerance, leu a sentença num tribunal lotado em Londres, cidade a cerca de 200 quilómetros de Toronto, capital da província de Ontário, no centro-este do Canadá, e referiu que Nathaniel Veltman "procurava um lugar na ribalta" quando realizou o ataque.
Pomerance decidiu que o ataque constituiu um ato terrorista e que a brutalidade do crime exigia a imposição da pena mais rigorosa prevista pela lei canadiana.
O atropelamento resultou na morte de um homem, de 46 anos, da mulher, de 44, da filha do casal, com 15, e da avó, com 74. O filho mais novo da família ficou com ferimentos graves.
Segundo a BBC, o supremacista quis atingir a família depois de ter visto que as mulheres usavam um traje tradicional do Paquistão.
O detido escolheu, conforme referiu a juíza, "vítimas inocentes que não conhecia" e confessou o crime à polícia com um gesto conhecido pelos supremacistas brancos.
Este foi o primeiro caso em que um júri canadiano pôde ouvir argumentos jurídicos sobre o terrorismo da supremacia branca.
Correio da Manhã

Homem quis atropelar família quando viu que as mulheres usavam traje tradicional do Paquistão.
Um tribunal do Canadá condenou, na quinta-feira, o homem que atropelou de propósito uma família muçulmana com uma carrinha em Londres, a uma pena de prisão perpétua por quatro homicídios ocorridos em junho de 2021.
A juíza encarregada do caso, Renee Pomerance, leu a sentença num tribunal lotado em Londres, cidade a cerca de 200 quilómetros de Toronto, capital da província de Ontário, no centro-este do Canadá, e referiu que Nathaniel Veltman "procurava um lugar na ribalta" quando realizou o ataque.
Pomerance decidiu que o ataque constituiu um ato terrorista e que a brutalidade do crime exigia a imposição da pena mais rigorosa prevista pela lei canadiana.
O atropelamento resultou na morte de um homem, de 46 anos, da mulher, de 44, da filha do casal, com 15, e da avó, com 74. O filho mais novo da família ficou com ferimentos graves.
Segundo a BBC, o supremacista quis atingir a família depois de ter visto que as mulheres usavam um traje tradicional do Paquistão.
O detido escolheu, conforme referiu a juíza, "vítimas inocentes que não conhecia" e confessou o crime à polícia com um gesto conhecido pelos supremacistas brancos.
Este foi o primeiro caso em que um júri canadiano pôde ouvir argumentos jurídicos sobre o terrorismo da supremacia branca.
Correio da Manhã