santos2206
GForum VIP
- Entrou
- Jul 12, 2014
- Mensagens
- 2,454
- Gostos Recebidos
- 21
O procurador Orlando Figueira, acusado de ter aceitado subornos para arquivar o processo-crime contra o vice-presidente da Angola, Manuel Vicente, foi incriminado por uma colega
Teresa Sanchez, então procuradora-adjunta e subordinada de Orlando Figueira, o procurador da República acusado de ter sido corrompido pelo vice-presidente de Angola para arquivar processos-crimes de corrupção, acusou o colega de revelar um cuidado extremo com o processo do angolano e garantiu ter discordado do arquivamento.
Em depoimento ao Ministério Público, a agora procuradora Teresa Sanchez incriminou o colega, acusado de ter recebido mais de 763 mil euros do vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, e que na altura era presidente da petrolífera angolana, Sonangol, avança o jornal Público.
A procuradora garantiu ao Ministério Público que Orlando Figueira "mantinha um acompanhamento muito intenso" dos processos, segundo a acusação, "não delegando tarefas e elaborando pessoalmente os despachos que depois apresentava a Teresa Sanchez, para que os assinasse também."
A acusação refere ainda que até de férias, Orlando Figueira, não perdia o controlo dos processos de Manuel Vicente e mostrou-se irritado quando Teresa Sanchez assinou um despacho em que requeria mais documentação ao advogado do governante angolano, Paulo Blanco – que também está acusado de corrupção e falsificação de documento.
"O arguido Orlando Figueira mostrou-se desagradado com o mesmo, tendo referido que as diligências mencionadas nesse despacho não tinham qualquer utilidade e que não deveriam ter sido determinadas."
A procuradora garantiu ainda não ter concordado com o despacho de arquivamento, que no dia 12 de Janeiro de 2012, fechou o processo sobre a compra por parte de Manuel Vicente de um apartamento no Estoril Sol Residence, no valor de 3,8 milhões de euros, e sobre o qual havia suspeitas de branqueamento de capitais.
SP

Teresa Sanchez, então procuradora-adjunta e subordinada de Orlando Figueira, o procurador da República acusado de ter sido corrompido pelo vice-presidente de Angola para arquivar processos-crimes de corrupção, acusou o colega de revelar um cuidado extremo com o processo do angolano e garantiu ter discordado do arquivamento.
Em depoimento ao Ministério Público, a agora procuradora Teresa Sanchez incriminou o colega, acusado de ter recebido mais de 763 mil euros do vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, e que na altura era presidente da petrolífera angolana, Sonangol, avança o jornal Público.
A procuradora garantiu ao Ministério Público que Orlando Figueira "mantinha um acompanhamento muito intenso" dos processos, segundo a acusação, "não delegando tarefas e elaborando pessoalmente os despachos que depois apresentava a Teresa Sanchez, para que os assinasse também."
A acusação refere ainda que até de férias, Orlando Figueira, não perdia o controlo dos processos de Manuel Vicente e mostrou-se irritado quando Teresa Sanchez assinou um despacho em que requeria mais documentação ao advogado do governante angolano, Paulo Blanco – que também está acusado de corrupção e falsificação de documento.
"O arguido Orlando Figueira mostrou-se desagradado com o mesmo, tendo referido que as diligências mencionadas nesse despacho não tinham qualquer utilidade e que não deveriam ter sido determinadas."
A procuradora garantiu ainda não ter concordado com o despacho de arquivamento, que no dia 12 de Janeiro de 2012, fechou o processo sobre a compra por parte de Manuel Vicente de um apartamento no Estoril Sol Residence, no valor de 3,8 milhões de euros, e sobre o qual havia suspeitas de branqueamento de capitais.
SP