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Procurador arquiva morte à pancada

kokas

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Set 27, 2006
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Joaquim Barros, 68 anos, terá sido vítima de agressões fatais em discussão de trânsito.A família de Joaquim Cerqueira de Barros, que morreu na sequência de violentas agressões sofridas na sequência de uma rixa de trânsito em Ponte da Barca, não se conforma com o arquivamento do processo, determinado pelo Ministério Público (MP), e vai requerer a abertura da instrução.

Os factos remontam a 15 de setembro de 2011, quando, na estrada que liga a Barca ao Lindoso e na sequência de uma ultrapassagem, Joaquim, que se fazia acompanhar pela mulher, embateu com o carro que conduzia num outro em que seguiam pai e filho, de 51 e 22 anos.

Quando pararam, junto à barragem de Touvedo, os três homens envolveram-se numa azeda troca de palavras, seguida de agressões físicas. Joaquim Barros acabou por cair, bateu com a cabeça numa pedra e ficou inanimado. A mulher pediu socorro e o homem foi levado para o Hospital de Ponte de Lima e de seguida transferido para o S. João, no Porto, onde faleceu, no dia 27, após 12 dias em coma.

No dia seguinte ao confronto, a mulher, Maria Araújo, disse à GNR que o marido tinha sido agredido pelos homens, mas eles apresentaram outra versão dos factos, declarando que Joaquim é que os tinha agredido e que eles apenas se tinham defendido. Perante versões totalmente contraditórias, o MP arquivou o caso.

"Eles fartaram-se de lhe dar porrada e o relatório da autópsia mostra sinais das agressões", refere Maria Araújo ao CM, dizendo-se revoltada com o arquivamento do processo. Também a filha, Elizabete Barros, diz não compreender a decisão do procurador do Ministério Público e assegura que "a família não vai descansar enquanto não for feita justiça" face à morte de Joaquim Barros. O pedido de instrução do processo vai ser apresentado na próxima semana no Tribunal de Ponte da Barca.


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