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Uma ex-professora do ensino primário em Dubendorf, na Suíça, recebeu cerca de 36 mil francos suíços e recusa-se a devolvê-los, alegando não ter forma de reembolsar o valor. O caso foi entregue à justiça.
Segundo conta o jornal francês Le Figaro, que cita o suíço Zürcher Oberländer, a mulher recebeu salário durante um ano e meio, apesar de ter deixado o cargo numa escola primária nos arredores de Zurique. Em causa estão 36 mil francos suíços, ou seja, cerca de 38 mil euros.
A história só foi descoberta após a ex-professora ter pedido um certificado de trabalho ao seu antigo empregador. Foi nessa altura que o município de Dubendorf percebeu que, apesar de ter deixado o cargo em 1 de agosto de 2020, a mulher continuou a receber o seu salário mensalmente durante quase um ano e meio.
Ou seja, entre agosto de 2020 e março de 2022, continuou a receber o salário de 1.472 francos, além de uma parte do chamado 13.º mês.
Após ser presente a tribunal por se recusar a devolver o valor, a mulher admitiu que gastou o dinheiro e afirmou não ter forma de o devolver, alegando ainda não tinha percebido que tinha continuado a receber o salário.
No entanto, os juízes não aceitaram o argumento, uma vez que município enviava-lhe mensalmente um recibo de vencimento e os montantes tinham sido declarados ao fisco, o que prova de que a mulher sabia da existência das transferências mensais.
O município de Dubendorf exigiu o reembolso integral dos 36 mil francos e, num primeiro recurso, a ex-professora conseguiu reduzir o valor para 30.272 francos.
Insatisfeita, a mulher levou o caso à mais alta instância judicial do país, o Tribunal Federal, mas perdeu. Agora, além de ter de devolver a totalidade dos 30.272 francos, terá ainda de pagar 2.000 francos de custas judiciais.
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