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Professores deixam alunos sem aulas para fazer campanha

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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Pelo menos 159 professores do ensino obrigatório são candidatos a deputados e têm dispensa nos 15 dias de campanha. Para evitar prejudicar os alunos, algumas escolas fazem substituições.




Há 159 candidatos a deputados nas eleições legislativas de dia 4 de outubro que são professores. Os que estão a dar aulas têm direito a uma dispensa de 15 dias - o equivalente à campanha eleitoral - o que vai fazer com que não estejam nas escolas logo no arranque do ano letivo. Os diretores tiveram, assim, de encontrar soluções para contornar a situação e evitar que os alunos sejam prejudicados. Uns contratam substituto por um mês, outros pedem aos docentes que reponham as aulas mais tarde, troquem com colegas e noutros casos esperam que o professor compense depois durante o ano a matéria em falta.Nas contas feitas pelo DN, existem centena e meia de candidatos a deputados nos partidos com assento parlamentar que se apresentam como professores do ensino obrigatório (do 1.º ciclo ao secundário). Embora alguns possam estar fora do quadro da escola, muitos referem no seu perfil o agrupamento a que pertencem. A participação nas campanhas eleitorais é algo que os diretores já estão habituados. "Está previsto na lei", aponta José Biscaia, diretor do agrupamento Dr. Azevedo Neves, na Damaia, que nestas eleições não tem nenhum pedido de dispensa.Confrontado com um professor candidato, Pedro Araújo, do agrupamento de Felgueiras, tentou arranjar uma solução interna. "O professor em causa disse-me que não ia faltar os dias todos, apesar de ter metido o requerimento e por isso vamos usar os mecanismos internos previstos", explica o diretor. Em causa está um docente do secundário da disciplina de História que vai ter de se articular e pedir a colegas da disciplina que deem as aulas na sua vez, arranjar com os alunos um horário livre para repor a matéria ou trocar a hora da sua aula com outras disciplinas.



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