Programa Próximo Futuro vai trazer a Lisboa artes e literatura do Sul de África

[florindo]

Programa Próximo Futuro vai trazer a Lisboa artes e literatura do Sul de África

O Programa Próximo Futuro vai trazer a Lisboa, a partir de 21 de Junho, artes cénicas, música, cinema e literatura contemporâneos, dos países do sul da África, região "que registou grandes mudanças nos últimos vinte anos".
Depois de, no ano passado, a "Primavera Árabe" ter estado em destaque no Programa Próximo Futuro, este ano o foco vira-se para os países do sul da África, para dar a conhecer alguns dos artistas e pensadores seleccionados entre a "impressionante diversidade" de criadores, segundo o programador geral da iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, António Pinto Ribeiro.
Para dar a conhecer a criação artística contemporânea de 14 países da África Austral, a partir de 21 de Junho, a sede da Gulbenkian, o Teatro Municipal de São Luiz e o Teatro do Bairro vão acolher espectáculos de música, dança, teatro, exposições, um ciclo de cinema, debates e conferências.
A 21 de Junho realiza-se uma Festa da Literatura e do Pensamento do Sul da África com a participação de curadores, académicos, escritores portugueses e africanos, como Teolinda Gersão (Portugal), Ondjaki (Angola), Binyavanca Wainaina (Quénia), Joan Legalamitlwa (África do Sul), TJ Dema (Botswana), entre outros.
Também está prevista, a partir de 22 de Junho, a apresentação da exposição da nona edição dos Encontros de Fotografia de Bamaco, e também a exposição "Present Tense", com obras de fotografia de autores como Délio Jasse, Dillon Marsh, Filipe Branquinho, Guy Tillim e Kiluanji Kia Henda.
No cinema, serão apresentados cerca de duas dezenas de filmes, entre os quais "Kadjike", a nova longa-metragem do realizador Sana Na N'Hada, da Guiné-Bissau, em estreia mundial.
O Teatro São Luiz vai acolher os espectáculos de dança "Tempo e Espaço: Os Solos da Marrabenta", a 22 e 23 de Junho, com coreografia e interpretação de Panaibra Gabriel Canda, de Moçambique, e a 29 e 30 de Junho, com "Orobroy, Stop!", de Horácio Macuacua.
A música africana também passará pela Gulbenkian, com os Jagwa Music, da Tanzânia, e os Konkoma, do Gana e do Reino Unido.
Os espectáculos de teatro vão percorrer, até Julho, o São Luiz e o Teatro do Bairro, com "Outra hora da estrela", baseado em textos de Clarice Lispector (Brasil), "Velório chileno" (Chile) e "África Fantasma II" (Portugal).

Fonte: Lusa/SOL