Matapitosboss
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Um projecto da Universidade de Aveiro que é hoje apresentado permite antecipar a direcção do fumo dos incêndios florestais próximos de cidades e alertar os centros de saúde para os possíveis efeitos na saúde das populações, disse uma responsável.
Segundo adiantou à Lusa Ana Isabel Miranda, professora daquela universidade, o projecto do Departamento de Ambiente da Universidade de Aveiro assenta em modelos numéricos para avaliar os efeitos dos fogos florestais na qualidade do ar das cidades.
Os dados recolhidos indicam que, por diversas vezes, a poluição provocada pelos incêndios levou a que os valores das emissões poluentes ultrapassassem os limites estabelecidos em cidades como Lisboa, Porto, Coimbra e Faro.
Para estudar essas consequências o Grupo de Emissões, Modelação e Alterações Climáticas (GEMAC) da Universidade de Aveiro desenvolveu, nos últimos três anos, o estudo INTERFACE, a apresentar hoje, a partir das 14:30, durante um seminário que decorre no Anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA
«Quando o fogo deflagra na proximidade de áreas populacionais poderá ocorrer a exposição humana a concentrações elevadas de poluentes emitidos. O principal objectivo do Projecto INTERFACE consiste na avaliação dos efeitos dos incêndios florestais que decorrem na interface rural/urbana, também conhecidos como incêndios florestais peri-urbanos, na qualidade do ar e saúde humana», explica a docente.
A emissão de partículas, Ozono, Óxidos de Azoto e Monóxido de Carbono são nocivas para a saúde, afectando sobretudo grupos vulneráveis como os idosos, pessoas com doenças respiratórias e alergias e crianças.
A essas pessoas, a professora Ana Isabel Miranda deixa alguns conselhos: fechar janelas, evitar sair de casa e não fazer esforço físico, até que o ar puro regresse.
Por outro lado, as regras comunitárias obrigam os países a definir programas de melhoria da qualidade do ar quando os níveis estabelecidos como limite são ultrapassados, mas podem ser descontados os episódios causados por eventos naturais, em que se incluem os incêndios, pelo que é importante para Portugal quantificar as emissões nessas circunstâncias.
Na apresentação dos resultados do estudo vão estar, além de especialistas do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA, estudiosos de outras universidades e uma representante da Agência Portuguesa do Ambiente.
Fonte Inf.- Diário Digital / Lusa
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Segundo adiantou à Lusa Ana Isabel Miranda, professora daquela universidade, o projecto do Departamento de Ambiente da Universidade de Aveiro assenta em modelos numéricos para avaliar os efeitos dos fogos florestais na qualidade do ar das cidades.
Os dados recolhidos indicam que, por diversas vezes, a poluição provocada pelos incêndios levou a que os valores das emissões poluentes ultrapassassem os limites estabelecidos em cidades como Lisboa, Porto, Coimbra e Faro.
Para estudar essas consequências o Grupo de Emissões, Modelação e Alterações Climáticas (GEMAC) da Universidade de Aveiro desenvolveu, nos últimos três anos, o estudo INTERFACE, a apresentar hoje, a partir das 14:30, durante um seminário que decorre no Anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA
«Quando o fogo deflagra na proximidade de áreas populacionais poderá ocorrer a exposição humana a concentrações elevadas de poluentes emitidos. O principal objectivo do Projecto INTERFACE consiste na avaliação dos efeitos dos incêndios florestais que decorrem na interface rural/urbana, também conhecidos como incêndios florestais peri-urbanos, na qualidade do ar e saúde humana», explica a docente.
A emissão de partículas, Ozono, Óxidos de Azoto e Monóxido de Carbono são nocivas para a saúde, afectando sobretudo grupos vulneráveis como os idosos, pessoas com doenças respiratórias e alergias e crianças.
A essas pessoas, a professora Ana Isabel Miranda deixa alguns conselhos: fechar janelas, evitar sair de casa e não fazer esforço físico, até que o ar puro regresse.
Por outro lado, as regras comunitárias obrigam os países a definir programas de melhoria da qualidade do ar quando os níveis estabelecidos como limite são ultrapassados, mas podem ser descontados os episódios causados por eventos naturais, em que se incluem os incêndios, pelo que é importante para Portugal quantificar as emissões nessas circunstâncias.
Na apresentação dos resultados do estudo vão estar, além de especialistas do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA, estudiosos de outras universidades e uma representante da Agência Portuguesa do Ambiente.
Fonte Inf.- Diário Digital / Lusa
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