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Protestos deixam Maputo quase sem combustíveis
Filas de centenas de metros nos poucos postos de abastecimento ainda abertos. Autoridades travam nova tentativa de evasão em massa.
O caos que se vive em Maputo desde o anúncio dos resultados oficiais das eleições de outubro está a causar escassez de combustíveis e outros produtos, com longas filas junto aos postos de abastecimento ainda abertos.
A capital moçambicana voltou ontem a amanhecer praticamente deserta, com muitas ruas cortadas por barricadas e estabelecimentos encerrados. Muitas bombas de gasolina estão também encerradas ao público, e nas poucas que permanecem abertas a espera é de várias horas, com longas filas de carros e pessoas a pé com garrafões vazios a estenderem-se ao longo de vários quarteirões.
Os protestos contra a alegada fraude eleitoral agravaram-se desde segunda-feira, quando o Conselho Constitucional confirmou a vitória do candidato da Frelimo, Daniel Chapo. Pelo menos 134 pessoas morreram nos confrontos desde o anúncio, e a morgue do principal hospital de Maputo esgotou ontem a sua capacidade, que é de 30 corpos.
Entretanto, as forças de segurança travaram ontem uma nova tentativa de evasão em massa da cadeia, desta vez na província de Gaza, que resultou num morto e três feridos graves. No dia de Natal, recorde-se, mais de 1500 reclusos fugiram da cadeia em Maputo.
Correio da Manhã

Filas de centenas de metros nos poucos postos de abastecimento ainda abertos. Autoridades travam nova tentativa de evasão em massa.
O caos que se vive em Maputo desde o anúncio dos resultados oficiais das eleições de outubro está a causar escassez de combustíveis e outros produtos, com longas filas junto aos postos de abastecimento ainda abertos.
A capital moçambicana voltou ontem a amanhecer praticamente deserta, com muitas ruas cortadas por barricadas e estabelecimentos encerrados. Muitas bombas de gasolina estão também encerradas ao público, e nas poucas que permanecem abertas a espera é de várias horas, com longas filas de carros e pessoas a pé com garrafões vazios a estenderem-se ao longo de vários quarteirões.
Os protestos contra a alegada fraude eleitoral agravaram-se desde segunda-feira, quando o Conselho Constitucional confirmou a vitória do candidato da Frelimo, Daniel Chapo. Pelo menos 134 pessoas morreram nos confrontos desde o anúncio, e a morgue do principal hospital de Maputo esgotou ontem a sua capacidade, que é de 30 corpos.
Entretanto, as forças de segurança travaram ontem uma nova tentativa de evasão em massa da cadeia, desta vez na província de Gaza, que resultou num morto e três feridos graves. No dia de Natal, recorde-se, mais de 1500 reclusos fugiram da cadeia em Maputo.
Correio da Manhã