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Milhares de turcos passaram, esta noite, a desafiar a polícia e as suas granadas de gás lacrimogéneo, nas ruas de Istambul, após a violenta repressão de um protesto contra um controverso projeto urbanístico, transformado numa manifestação contra o Governo.
Em diversos bairros do centro de Istambul, diversos grupos marcharam pelas ruas até de madrugada, de caçarolas na mão, em protesto contra o Governo do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan.
Milhares de pessoas ocupavam, há quatro dias e quatro noites, o Parque Gezi, perto da praça Taksim e um dos 'pulmões' da metrópole, e centenas montaram acampamento em protesto contra um projeto urbanístico que prevê a construção de um centro comercial, cuja repressão pela polícia antimotim deixou pelo menos 20 feridos, dos quais 12 com gravidade.
A polícia turca voltou hoje a usar gás lacrimogéneo para dispersar centenas pessoas que pelo segundo dia consecutivo se manifestavam em Istambul em protesto contra o Governo do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, que já afirmou que as autoridades vão permanecer no local.
Os manifestantes tinham montado uma barricada na avenida Istiqlal, uma rua pedonal e comercial que leva à praça Taksim, quando a polícia disparou uma salva de granadas de gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
Registaram-se ainda durante a manhã vários outros incidentes entre a polícia e os manifestantes em outras zonas da cidade.
O primeiro-ministro turco declarou hoje que a polícia vai permanecer na praça Taksim, no centro de Istambul, para manter a ordem, no segundo dia de manifestações violentas contra o seu Governo, que se estenderam a outras cidades.
"A polícia estava lá ontem, está lá hoje e estará ainda amanhã porque a praça Taksim não pode ser um local onde os extremistas fazem o que querem", disse Recep Tayyip Erdogan, durante um discurso em Istambul, no qual pediu aos manifestantes para pararem "imediatamente" com o protesto "para evitar mais danos aos visitantes e aos comerciantes".
O governante assegurou que não vai por em causa o projeto de renovação urbana da praça Taksim, na origem das violentas manifestações pelo segundo dia consecutivo.