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Provas dos 6.º e 9.º anos são para manter, diz primeiro-ministro

kokas

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António Costa, questionado por Paulo Portas, lembrou que o programa do governo só falava das provas do 4.º ano
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As provas finais do 6.º ano e os exames nacionais do 9.º ano serão para manter em 2016, confirmou António Costa no Parlamento. O primeiro-ministro deu a entender que o PS não viabilizará a iniciativa do PCP que visa alargar a estes ciclos a extinção das provas do 4.º ano, já aprovada na generalidade na Assembleia da República.Questionado diretamente a este respeito pelo líder do CDS-PP, Paulo Portas, o primeiro-ministro não deixou ontem margem para especulações, lembrando que o programa do governo socialista apenas referia as provas realizadas no final do 1.º ciclo, cujo fim o PS acabou por aprovar ao viabilizar no Parlamento iniciativas de Bloco de Esquerda e PCP. "Recomendo a leitura do programa do governo, que é muito claro quanto às provas que devem ser mantidas ou alteradas, e não consta do programa de governo a eliminação das provas a que se referiu", disse o chefe do governo.
A eliminação das provas dos 6.º e 9.º anos de escolaridade é defendida por PCP, Os Verdes e Bloco, além da Confederação Nacional Independente de Pais e Educadores (CNIPE). Já a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), principal órgão representativo dos encarregados de educação, tem defendido que medidas desta natureza não devem ser tomadas sem ouvir a comunidade educativa, tendo inclusivamente criticado - apesar de concordar com a medida - a forma como foi decidido o fim das provas do 4.º ano.As regras de avaliação e aferição dos conhecimentos dos alunos foram também um dos temas em discussão, ontem, nas reuniões entre o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e as duas principais organizações de professores: a Federação Nacional da Educação (FNE) e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).Nos encontros, o ministro voltou a não comentar as notícias que apontam para o regresso das provas de aferição - universais mas sem peso na nota dos alunos - em substituição dos testes finais do 4.º ano. Mas deixou garantias de que este tema não está a passar ao lado da equipa da Avenida 5 de Outubro."Questionámos o senhor ministro sobre esta matéria e o que nos disse foi que a intenção do governo é tratar da avaliação dos alunos de uma forma integrada, global e coerente", disse ao DN João Dias da Silva, da FNE. "De resto, fomos também chamados a pronunciar-nos pela Assembleia da República, que nos pediu para apresentarmos pareceres, até dia 8 de janeiro, sobre as propostas aprovadas para acabar com as provas do 4.º ano."O Ministério da Educação disse recentemente ao DN estar a preparar-se para apresentar "em breve" um plano integrado para as avaliações e aferições dos alunos.Fim da bolsa é prioritárioNas reuniões (hoje serão ouvidos outros sindicatos) foram discutidos diversos temas, da chamada "municipalização" do ensino ao número de alunos por turma e professor. Mas tanto a FNE como a Fenprof apresentaram como sendo de negociação prioritária o fim das Bolsas de Contratação de Escola, que querem ver substituídas por concursos baseados nas listas graduadas de professores. Os sindicatos defendem que o tema tem de estar definido até ao final de janeiro, sob pena de não se chegar a um consenso antes da abertura dos concursos de contratação para o próximo ano letivo.Igualmente prioritária é a clarificação das situações dos professores que integram ou poderiam vir a integrar as listas da "requalificação". Apesar das garantias de que serão suspensos os processos relativos aos funcionários públicos considerados excedentários, os sindicatos dizem que há questões a clarificar com urgência. O ministro terá também garantido uma solução breve para a situação das transferências em atraso para as escolas do ensino artístico.

dn

 

kokas

GF Ouro
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Curioso como o que estava mal quando eram oposição, passou de imediato a estar bem quando foram para o poleiro.
 
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