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Provedoria pede análise do acesso apenas 'online' a programas públicos
Provedora adjunta de Justiça lamentou a informação desatualizada sobre, por exemplo, horários de atendimento e valências.
A provedora adjunta de Justiça, Estrela Chaby, pediu esta quarta-feira no parlamento que os deputados analisem a questão do acesso apenas 'online' a programas públicos dirigidos ao cidadão comum, situação que preocupa a Provedoria.
"O atendimento (nos serviços públicos) ser apenas 'online', não haver alternativa ao atendimento 'online', é algo que deve ser objeto de atenção", disse, adiantando: "tudo aquilo que se passa exclusivamente 'online' gera-nos preocupações".
A responsável falava na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública sobre um relatório da Provedoria de Justiça acerca do atendimento ao cidadão nos serviços públicos, estudo que deverá ser divulgado no total na próxima semana e que é de seguimento de uma primeira análise concluída em dezembro de 2023, procurando avaliar a evolução da situação desde essa data.
Estrela Chaby referiu que muitas vezes as pessoas, mesmo as que não são infoexcluídas, sentem "a necessidade de um diálogo", assinalando estarem em causa programas importantes para os cidadãos como o do prémio salarial para jovens e alguns de habitação.
Reforçou que o órgão que representa se deu conta de que, nalguns casos, "os próprios assistentes sociais não dominam (...) as ferramentas digitais para acompanhar", considerando haver "problemas ao nível do cumprimento da relação da administração com o cidadão", se este não consegue aceder aos benefícios.
Em relação à qualidade da informação sobre o atendimento ao cidadão, considerado "o primeiro passo relevante de um atendimento de qualidade", lamentou a informação desatualizada sobre, por exemplo, horários de atendimento e valências.
Disse ainda que "falta alguma divulgação" do que é um 'site' oficial, fidedigno, acrescentando que a Provedoria continua a ter "queixas de pessoas que têm muita dificuldade e que se enganam" quando pretendem aceder, não sendo "pessoas infoexcluídas ou que nunca tinham recorrido" aos mesmos.
No que diz respeito à questão do atendimento presencial e do atendimento digital, salientou que todos os cidadãos devem ter essa opção em relação a cada serviço, independentemente do local do país em que se encontram.
Correio da Manhã

Provedora adjunta de Justiça lamentou a informação desatualizada sobre, por exemplo, horários de atendimento e valências.
A provedora adjunta de Justiça, Estrela Chaby, pediu esta quarta-feira no parlamento que os deputados analisem a questão do acesso apenas 'online' a programas públicos dirigidos ao cidadão comum, situação que preocupa a Provedoria.
"O atendimento (nos serviços públicos) ser apenas 'online', não haver alternativa ao atendimento 'online', é algo que deve ser objeto de atenção", disse, adiantando: "tudo aquilo que se passa exclusivamente 'online' gera-nos preocupações".
A responsável falava na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública sobre um relatório da Provedoria de Justiça acerca do atendimento ao cidadão nos serviços públicos, estudo que deverá ser divulgado no total na próxima semana e que é de seguimento de uma primeira análise concluída em dezembro de 2023, procurando avaliar a evolução da situação desde essa data.
Estrela Chaby referiu que muitas vezes as pessoas, mesmo as que não são infoexcluídas, sentem "a necessidade de um diálogo", assinalando estarem em causa programas importantes para os cidadãos como o do prémio salarial para jovens e alguns de habitação.
Reforçou que o órgão que representa se deu conta de que, nalguns casos, "os próprios assistentes sociais não dominam (...) as ferramentas digitais para acompanhar", considerando haver "problemas ao nível do cumprimento da relação da administração com o cidadão", se este não consegue aceder aos benefícios.
Em relação à qualidade da informação sobre o atendimento ao cidadão, considerado "o primeiro passo relevante de um atendimento de qualidade", lamentou a informação desatualizada sobre, por exemplo, horários de atendimento e valências.
Disse ainda que "falta alguma divulgação" do que é um 'site' oficial, fidedigno, acrescentando que a Provedoria continua a ter "queixas de pessoas que têm muita dificuldade e que se enganam" quando pretendem aceder, não sendo "pessoas infoexcluídas ou que nunca tinham recorrido" aos mesmos.
No que diz respeito à questão do atendimento presencial e do atendimento digital, salientou que todos os cidadãos devem ter essa opção em relação a cada serviço, independentemente do local do país em que se encontram.
Correio da Manhã