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PS diz que acusação de Passos Coelho a Sócrates é 'profundamente injusta e ridícula'

florindo

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Out 11, 2006
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O socialista João Tiago Silveira considerou ontem «profundamente injusta e ridícula» a acusação de Passos Coelho de que o primeiro-ministro apresentou a sua demissão «quando sabia que não tinha dinheiro» para pagar os compromissos do Estado português.

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou, em entrevista à TVI, o primeiro-ministro, José Sócrates, de ter apresentado a sua demissão ao Presidente da República «quando sabia que não tinha dinheiro» para pagar os compromissos do Estado português.

Em declarações aos jornalistas, João Tiago Silveira considerou a afirmação de Passos Coelho «absolutamente falsa», uma vez que «o primeiro-ministro se empenhou a fundo para conseguir, em Bruxelas, suster os ataques dos mercados financeiros em relação ao país» e «conseguiu obter um acordo sobre as linhas de orientação do PEC» que «eram ainda negociáveis e podiam ter sido negociadas».

Além disso, prosseguiu o socialista, «antes de isso acontecer, houve um encontro pessoal e presencial com o líder do PSD onde podia ter sido iniciada a negociação e o PSD escolheu não o fazer e depois o que se passou é público e está aos olhos de todos os portugueses».

À TVI, na entrevista dirigida por Judite de Sousa, Passos Coelho revelou que, na véspera de o PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento) ser apresentado em Bruxelas, recebeu um telefonema de José Sócrates e em seguida deslocou-se pessoalmente a São Bento para ser informado sobre medidas que, disse, constituíam um facto consumado.

Para João Tiago Silveira, na entrevista de Passos Coelho à TVI, o líder social-democrata «faltou à verdade quando disse que apenas tinha havido um mero telefonema de contacto entre o primeiro-ministro e ele próprio no âmbito da negociação do PEC».

«A ideia lançada pelo PSD de que apenas foi recebido um telefonema no âmbito dos contactos para a negociação das linhas de orientação do PEC é falsa e ficou hoje desmascarada», disse João Tiago Silveira, acrescentando que «foi uma conversa presencial e pessoal com o primeiro-ministro realizada na residência oficial» de José Sócrates.

Segundo o governante, «não foi uma breve conversa, foi uma conversa longa» que se destinava a ser o «início de um processo negocial com o PSD e que o PSD resolveu rejeitar lançando o país numa crise política que veio agravar a crise financeira».

João Tiago Silveira disse ainda, na sede do PS, em Lisboa, que a entrevista de Pedro Passos Coelho à TVI foi «mais uma oportunidade falhada», acusando o líder do PSD de não apresentar propostas.

Lusa/SOL
 
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