- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 39,097
- Gostos Recebidos
- 503
A vice-presidente do PSD Paula Teixeira da Cruz acusou este sábado o Governo de mentir quanto à existência de um compromisso europeu sobre as novas medidas de austeridade e afirmou que os sociais democratas saberão assumirão as suas responsabilidades.
Paula Teixeira da Cruz declarou, em conferência de Imprensa, que o Governo "assumiu por escrito" com as instituições europeias as novas medidas de austeridade, "como se prova pelas cartas enviadas à Comissão Europeia e ao Banco Central e ainda, e sobretudo, pelo comunicado conjunto emitido por estas duas instituições".
Esse comunicado "é bem claro e bem expresso ao referir que estas medidas serão monitorizadas pela Comissão Europeia, pelo Banco Central e pelo FMI", referiu Paula Teixeira da Cruz.
E, apesar disso, o Governo "veio anunciar disponibilidade para negociar essas medidas, quando sabe que não o pode fazer por ter assumido o compromisso com as instituições europeias", acrescentou.
"Depois da deslealdade, veio a mentira. Esta actuação confirma o embuste e falta de credibilidade", concluiu Paula Teixeira da Cruz, reiterando que "o PSD vai votar contra" o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e que não há "qualquer possibilidade de negociação" com o Governo.
Questionada se o PSD apresentará um documento que sujeite o PEC a votação, respondeu: "Há questões regimentais, devido aos agendamentos potestativos que estão já solicitados na Assembleia da República que podem inviabilizar isso. Mas naturalmente, se a janela de oportunidade se abrir, não deixaremos de assumir as nossas responsabilidades".
"Depois de ter mergulhado o país na maior crise económica e social de que há memória, o Governo precipita-nos agora numa grave crise política", concluiu.
Jornal de Notícias
Paula Teixeira da Cruz declarou, em conferência de Imprensa, que o Governo "assumiu por escrito" com as instituições europeias as novas medidas de austeridade, "como se prova pelas cartas enviadas à Comissão Europeia e ao Banco Central e ainda, e sobretudo, pelo comunicado conjunto emitido por estas duas instituições".
Esse comunicado "é bem claro e bem expresso ao referir que estas medidas serão monitorizadas pela Comissão Europeia, pelo Banco Central e pelo FMI", referiu Paula Teixeira da Cruz.
E, apesar disso, o Governo "veio anunciar disponibilidade para negociar essas medidas, quando sabe que não o pode fazer por ter assumido o compromisso com as instituições europeias", acrescentou.
"Depois da deslealdade, veio a mentira. Esta actuação confirma o embuste e falta de credibilidade", concluiu Paula Teixeira da Cruz, reiterando que "o PSD vai votar contra" o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e que não há "qualquer possibilidade de negociação" com o Governo.
Questionada se o PSD apresentará um documento que sujeite o PEC a votação, respondeu: "Há questões regimentais, devido aos agendamentos potestativos que estão já solicitados na Assembleia da República que podem inviabilizar isso. Mas naturalmente, se a janela de oportunidade se abrir, não deixaremos de assumir as nossas responsabilidades".
"Depois de ter mergulhado o país na maior crise económica e social de que há memória, o Governo precipita-nos agora numa grave crise política", concluiu.
Jornal de Notícias