delfimsilva
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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) afirma que pelo menos seis viaturas ao serviço da PSP de Coimbra foram levadas, recentemente, à inspecção periódica em Lisboa, tendo a maioria circulado já com aquele controlo obrigatório caducado.
O secretário da região Centro da associação, João Oliveira, disse à Lusa que seis viaturas foram levadas por elementos da PSP de Coimbra a Lisboa no final do mês passado, tendo 11 sido anteriormente submetidas à mesma inspeção também na capital, alegadamente devido à exigência de pagamento na hora em centros de inspecção locais.
«É um exemplo negativo daquilo que não deve ser feito nas circunstâncias em que o país se encontra. Há custos que deviam ser evitados», salientou o delegado sindical.
João Oliveira alertou para o dispêndio em gasóleo nas viagens para Lisboa - cumprindo-se perto de 3.000 quilómetros, num total estimado para as seis viaturas - e para a necessidade de afectar, durante um dia inteiro, recursos humanos da PSP, com pagamento de ajudas de custos, para serviços que poderiam ser feitos em Coimbra.
Caso tivesse sido feita localmente, a inspecção das seis viaturas ficaria em 169 euros, segundo a estimativa do dirigente, que criticou estes «gastos supérfluos e desnecessários».
Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa e relações públicas da direcção nacional da PSP informou que, devido ao facto de a PSP estar sujeita a «um processo administrativo moroso, foi necessário encontrar uma solução célere que viabilizasse a manutenção do patrulhamento automóvel» em Coimbra.
«Nesse sentido, algumas viaturas foram sujeitas à IPO [Inspeção Periódica Obrigatória] na cidade de Lisboa, tendo regressado ao comando de origem», refere o mesmo gabinete numa resposta enviada à Lusa.
Para o dirigente da ASPP, «não é compreensível que a PSP, através do seu director nacional, tenha feito várias vezes referência à contenção, redução de custos, falta de verbas, compreensão para os tempos difíceis, etc., e continue a efectuar despesas destas, sendo que já é a segunda vez, só neste comando distrital, que esta situação acontece».
Segundo João Oliveira, um dos seis carros tinha um problema numa das ópticas, pelo que teve de voltar a Coimbra, a fim de ser reparado, e foi levado de novo a Lisboa para então ser sujeito à inspecção periódica obrigatória.
Na sua perspectiva, devia existir «um fundo garantido para este tipo de situações, que fosse reposto à medida que as verbas fossem saindo, para responder a necessidades» imediatas.
«É uma política de estrada: há um buraco, mete-se uma placa a dizer que há um buraco, que continua lá e, entretanto, gastou-se dinheiro na placa», considerou.
Diário Digital com Lusa
O secretário da região Centro da associação, João Oliveira, disse à Lusa que seis viaturas foram levadas por elementos da PSP de Coimbra a Lisboa no final do mês passado, tendo 11 sido anteriormente submetidas à mesma inspeção também na capital, alegadamente devido à exigência de pagamento na hora em centros de inspecção locais.
«É um exemplo negativo daquilo que não deve ser feito nas circunstâncias em que o país se encontra. Há custos que deviam ser evitados», salientou o delegado sindical.
João Oliveira alertou para o dispêndio em gasóleo nas viagens para Lisboa - cumprindo-se perto de 3.000 quilómetros, num total estimado para as seis viaturas - e para a necessidade de afectar, durante um dia inteiro, recursos humanos da PSP, com pagamento de ajudas de custos, para serviços que poderiam ser feitos em Coimbra.
Caso tivesse sido feita localmente, a inspecção das seis viaturas ficaria em 169 euros, segundo a estimativa do dirigente, que criticou estes «gastos supérfluos e desnecessários».
Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa e relações públicas da direcção nacional da PSP informou que, devido ao facto de a PSP estar sujeita a «um processo administrativo moroso, foi necessário encontrar uma solução célere que viabilizasse a manutenção do patrulhamento automóvel» em Coimbra.
«Nesse sentido, algumas viaturas foram sujeitas à IPO [Inspeção Periódica Obrigatória] na cidade de Lisboa, tendo regressado ao comando de origem», refere o mesmo gabinete numa resposta enviada à Lusa.
Para o dirigente da ASPP, «não é compreensível que a PSP, através do seu director nacional, tenha feito várias vezes referência à contenção, redução de custos, falta de verbas, compreensão para os tempos difíceis, etc., e continue a efectuar despesas destas, sendo que já é a segunda vez, só neste comando distrital, que esta situação acontece».
Segundo João Oliveira, um dos seis carros tinha um problema numa das ópticas, pelo que teve de voltar a Coimbra, a fim de ser reparado, e foi levado de novo a Lisboa para então ser sujeito à inspecção periódica obrigatória.
Na sua perspectiva, devia existir «um fundo garantido para este tipo de situações, que fosse reposto à medida que as verbas fossem saindo, para responder a necessidades» imediatas.
«É uma política de estrada: há um buraco, mete-se uma placa a dizer que há um buraco, que continua lá e, entretanto, gastou-se dinheiro na placa», considerou.
Diário Digital com Lusa