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Putin consegue unir comunistas, liberais, nacionalistas e anarquistas
Dezenas de milhar de pessoas saíram para as ruas da capital russa a fim de exigirem a realização de eleições presidenciais limpas e transparentes.
Não obstante as baixas temperaturas do ar, o mercúrio nos termómetros ronda os 20 graus negativos, a oposição ao actual primeiro-ministro e candidato a Presidente, Vladimir Putin, conseguiu juntar cidadãos dos mais diversos sectores políticos.
«Só um político como Putin pode juntar pessoas com ideias políticas tão divergentes. Estamos fartos de Putin, cansados», declarou à agência Lusa Natália, jovem universitária.
Natália ainda não decidiu em quem votar nas presidenciais de 4 de Março, mas frisa que «em qualquer um menos em Putin».
Bandeiras cor de laranja dos liberais, tricolores: preto, dourado e branco, dos nacionalistas, vermelhas dos comunistas, pretas dos anarquistas e brancas dos movimentos sociais por eleições transparentes. Todas as cores do arco-íris unidas por um único objectivo: pôr fim ao longo período de poder de Putin.
«Mais 12 anos no poder, não!», «Poder à lei, e não ao rei!», «Estamos fartos, chega!» - lê-se nos muitos cartazes empunhados pelos manifestantes.
A maioria dos manifestantes são jovens e representantes da classe média.
«Estão aqui pessoas que sabem o que querem, querem ser donos do seu futuro. Por isso, não há frio que nos assuste», declara à Lusa Alexandre, professor universitário.
O frio levou a recear que muitos apoiantes da oposição ficassem em casa, mas as palavras de ordem mostram o restante: «não congelaremos!», «não temos medo do frio!».
Os Manifestantes vão desfilar pelas ruas centrais de Moscovo.
A alguns quilómetros deste local, realiza-se um comício de apoio à política de Vladimir Putin, sob a palavra de ordem: «Teremos a perder!».
Estes manifestantes temem perder a estabilidade de Putin não for eleito Presidente.
Alguns dos manifestantes queixaram-se de terem sido obrigados pelos directores das empresas onde trabalham a participar nesta iniciativa, mas os organizadores desmentem.
A polícia tomou sérias medidas de segurança e tem nove mil agentes na rua «para manter a ordem e segurança».
Lusa / SOL
Dezenas de milhar de pessoas saíram para as ruas da capital russa a fim de exigirem a realização de eleições presidenciais limpas e transparentes.
Não obstante as baixas temperaturas do ar, o mercúrio nos termómetros ronda os 20 graus negativos, a oposição ao actual primeiro-ministro e candidato a Presidente, Vladimir Putin, conseguiu juntar cidadãos dos mais diversos sectores políticos.
«Só um político como Putin pode juntar pessoas com ideias políticas tão divergentes. Estamos fartos de Putin, cansados», declarou à agência Lusa Natália, jovem universitária.
Natália ainda não decidiu em quem votar nas presidenciais de 4 de Março, mas frisa que «em qualquer um menos em Putin».
Bandeiras cor de laranja dos liberais, tricolores: preto, dourado e branco, dos nacionalistas, vermelhas dos comunistas, pretas dos anarquistas e brancas dos movimentos sociais por eleições transparentes. Todas as cores do arco-íris unidas por um único objectivo: pôr fim ao longo período de poder de Putin.
«Mais 12 anos no poder, não!», «Poder à lei, e não ao rei!», «Estamos fartos, chega!» - lê-se nos muitos cartazes empunhados pelos manifestantes.
A maioria dos manifestantes são jovens e representantes da classe média.
«Estão aqui pessoas que sabem o que querem, querem ser donos do seu futuro. Por isso, não há frio que nos assuste», declara à Lusa Alexandre, professor universitário.
O frio levou a recear que muitos apoiantes da oposição ficassem em casa, mas as palavras de ordem mostram o restante: «não congelaremos!», «não temos medo do frio!».
Os Manifestantes vão desfilar pelas ruas centrais de Moscovo.
A alguns quilómetros deste local, realiza-se um comício de apoio à política de Vladimir Putin, sob a palavra de ordem: «Teremos a perder!».
Estes manifestantes temem perder a estabilidade de Putin não for eleito Presidente.
Alguns dos manifestantes queixaram-se de terem sido obrigados pelos directores das empresas onde trabalham a participar nesta iniciativa, mas os organizadores desmentem.
A polícia tomou sérias medidas de segurança e tem nove mil agentes na rua «para manter a ordem e segurança».
Lusa / SOL