kokas
GF Ouro
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Apenas uma empresa, liderada por um amigo de infância do presidente russo, escapou quase incólume a estas medidas
Lista de manuais aprovados para este ano letivo desceu para menos de metade. Falhas burocráticas ou falta de sentido patriótico são algumas das razões dadas para as exclusões.
A purga dos manuais escolares na Rússia começou no último inverno, quando centenas dos livros usados há anos pelos cerca de 14 milhões de alunos das mais de 43 mil escolas do país foram banidos. No início deste ano letivo, a lista de manuais aprovados tinha descido para menos de metade. Justificação dada a uma das editoras banidas: "não eram desenhados para instilar um sentido de patriotismo". Este é o mais recente capítulo do plano de Vladimir Putin para fazer renascer o espírito soviético.
Apenas uma editora saiu praticamente incólume a esta limpeza de manuais: a Prosveshcheniye (esclarecimento, em português). Esta empresa detinha o monopólio do negócio na era soviética (agora tem 30% do mercado) e o seu presidente, Arkady R. Rotenberg, faz parte do núcleo duro de Vladimir Putin - os dois conheceram-se aos 14 anos nas aulas de judo, em São Petersburgo, segundo o New York Times.
dn