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Putin e Xi reforçam "amizade de aço" contra o 'bullying' e o unilateralismo
Líderes dizem que conflito na Ucrânia apenas pode ser resolvido através da remoção das suas "causas originais".
Os presidentes da Rússia e da China exortaram esta quinta-feira a “amizade de aço” que une os dois países e mostraram sintonia total na intenção de liderar uma nova ordem mundial imune “ao bullying e ao unilateralismo”, numa referência direta aos EUA de Donald Trump.
Reunidos em Moscovo na véspera das celebrações do Dia da Vitória, que será assinalado esta quinta-feira com uma ambiciosa parada militar em Moscovo, Vladimir Putin e Xi Jinping prometeram aprofundar a sua “parceria sem limites” em todas as áreas, incluindo na vertente militar, e “reforçar a coordenação para enfrentar a estratégia de contenção da Rússia e da China seguida pelos EUA”, trabalhando em conjunto contra “o bullying e o unilateralismo” e na “eliminação das interferências externas”.
Os dois líderes sublinharam ainda que o conflito na Ucrânia “apenas pode ser resolvido através da remoção das suas causas originais”, subscrevendo palavra por palavra a posição oficial do Kremlin, numa importante vitória diplomática para Putin.
A chegada de Xi Jinping a Moscovo coincidiu com o início do cessar-fogo unilateral de três dias decretado por Putin para assinalar o ‘Dia da Vitoria’, e que a Ucrânia disse não passar de uma “farsa”. Segundo Kiev, as forças russas violaram o seu próprio cessar-fogo mais de 700 vezes nas primeiras horas da trégua. Já a Rússia acusou a Ucrânia - que não aceitou formalmente o cessar-fogo - de lançar mais de 400 ataques contra as suas posições e de tentar cruzar por duas vezes a fronteira russa na região de Kursk.
Correio da Manhã
Líderes dizem que conflito na Ucrânia apenas pode ser resolvido através da remoção das suas "causas originais".
Os presidentes da Rússia e da China exortaram esta quinta-feira a “amizade de aço” que une os dois países e mostraram sintonia total na intenção de liderar uma nova ordem mundial imune “ao bullying e ao unilateralismo”, numa referência direta aos EUA de Donald Trump.
Reunidos em Moscovo na véspera das celebrações do Dia da Vitória, que será assinalado esta quinta-feira com uma ambiciosa parada militar em Moscovo, Vladimir Putin e Xi Jinping prometeram aprofundar a sua “parceria sem limites” em todas as áreas, incluindo na vertente militar, e “reforçar a coordenação para enfrentar a estratégia de contenção da Rússia e da China seguida pelos EUA”, trabalhando em conjunto contra “o bullying e o unilateralismo” e na “eliminação das interferências externas”.
Os dois líderes sublinharam ainda que o conflito na Ucrânia “apenas pode ser resolvido através da remoção das suas causas originais”, subscrevendo palavra por palavra a posição oficial do Kremlin, numa importante vitória diplomática para Putin.
A chegada de Xi Jinping a Moscovo coincidiu com o início do cessar-fogo unilateral de três dias decretado por Putin para assinalar o ‘Dia da Vitoria’, e que a Ucrânia disse não passar de uma “farsa”. Segundo Kiev, as forças russas violaram o seu próprio cessar-fogo mais de 700 vezes nas primeiras horas da trégua. Já a Rússia acusou a Ucrânia - que não aceitou formalmente o cessar-fogo - de lançar mais de 400 ataques contra as suas posições e de tentar cruzar por duas vezes a fronteira russa na região de Kursk.
Correio da Manhã