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Queixa-crime de federação de produtores denuncia desvio de três milhões de euros

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Queixa-crime de federação de produtores denuncia desvio de três milhões de euros

A Federação dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP) vai apresentar uma queixa-crime sexta-feira contra as anteriores direcções por utilização indevida de cerca de três milhões de euros, entre outras acusações, revelou hoje fonte da instituição.

A actual direcção decidiu apresentar a queixa-crime no Departamento de Investigação e Acção Penal depois de "três milhões de euros terem desaparecido misteriosamente", entre outras alegadas fraudes, disse à Agência Lusa o presidente do conselho fiscal, Emídio Vidigal.

Este dirigente acusa dois anteriores directores de retirarem "verbas da Federação para as suas contas particulares: uma transferência de 250 mil euros num caso e cerca de 100 mil euros" noutro.

A queixa-crime denuncia ainda outra apropriação ilegal, que envolve um anterior director da Federação, suspeito de adquirir um camião para trabalhos florestais com verbas da instituição.

No entanto, a titularidade do pesado está em nome de familiares directos daquele anterior responsável, disse Emídio Vidigal.

O responsável afirmou que "com este procedimento, a (actual direcção da) Federação pretende responsabilizar os elementos que durante anos utilizaram indevidamente esta instituição em benefício próprio".

Parte das verbas alegadamente desviadas pelos anteriores directores têm origem no Fundo Florestal Permanente e no Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, explicou o responsável fiscal da Federação.

A actual direcção da FPFP, que tomou posse a 6 de Março, decidiu apresentar esta queixa-crime "devido a alegadas irregularidades de cariz comprometedor do bom nome e reputação da instituição", acrescentou à Agência Lusa o presidente do conselho fiscal.

Os actuais responsáveis dizem ter detectado a prática de um conjunto de questões que levantam suspeitas, como o desvio de documentos, utilização indevida de fundos públicos, desaparecimento de documentação, a utilização de assinaturas falsas, entre outras alegadas irregularidades.

Emídio Vidigal reiterou, no entanto, total confiança nos seus funcionários, por considerar que durante este tempo eles "desenvolveram diligentemente todas as tarefas e trabalhos que lhes foram indicados".

O Ministério da Agricultura, através de fonte da Secretaria de Estado das Florestas, não quis comentar, para já, esta matéria.




lusa
 
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