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Quem é Igor Kirillov, o chefe russo acusado de usar armas químicas na Ucrânia e que morreu numa explosão em Moscovo
Tinha 54 anos.
Para a Rússia, "um patriota incansável". Para o Ocidente "um importante porta-voz da desinformação". Igor Kirillov, o comandante das forças russas de defesa radiológica, química e biológica, morreu esta terça-feira numa explosão perto de um edifício residencial em Moscovo. O responsável tinha 54 anos e estava a ser acusado de utilizar armas químicas proibidas durante o conflito.
A Ucrânia reivindicou o ataque, descrevendo Igor Kirillov como "um criminoso de guerra" e um "alvo legítimo".
O chefe russo ficou conhecido por afirmar, por diversos momentos, que existiam laboratórios biológicos no Ocidente e que estes estariam possivelmente ligados à propagação de doenças infeciosas, incluindo a Covid-19.
Segundo o jornal The Moscow Times, o russo também acusou repetidamente a Ucrânia de utilizar armas químicas. Desde 2022, Kirillov tem afirmado, sem provas, que Kiev estava a desenvolver uma “bomba suja” - uma arma convencional que espalharia material nuclear.
Em outubro deste ano, afirmou que os militares ucranianos utilizaram armas químicas de fabrico ocidental na cidade de Sudzha, controlada por Kiev, na região russa de Kursk.
De acordo com a BBC, a Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido afirmou que a força comandada por Kirillov tinha utilizado “armas químicas bárbaras na Ucrânia”, destacando o que disse ser a utilização generalizada de agentes de controlo de motins e “múltiplos relatos da utilização do agente tóxico asfixiante cloropicrina”.
As autoridades russas descreveram o homicídio de Igor Kirillov como um dos "assassínios mais descarados" desde que a Guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou, em fevereiro de 2022.
Correio da Manhã

Tinha 54 anos.
Para a Rússia, "um patriota incansável". Para o Ocidente "um importante porta-voz da desinformação". Igor Kirillov, o comandante das forças russas de defesa radiológica, química e biológica, morreu esta terça-feira numa explosão perto de um edifício residencial em Moscovo. O responsável tinha 54 anos e estava a ser acusado de utilizar armas químicas proibidas durante o conflito.
A Ucrânia reivindicou o ataque, descrevendo Igor Kirillov como "um criminoso de guerra" e um "alvo legítimo".
O chefe russo ficou conhecido por afirmar, por diversos momentos, que existiam laboratórios biológicos no Ocidente e que estes estariam possivelmente ligados à propagação de doenças infeciosas, incluindo a Covid-19.
Segundo o jornal The Moscow Times, o russo também acusou repetidamente a Ucrânia de utilizar armas químicas. Desde 2022, Kirillov tem afirmado, sem provas, que Kiev estava a desenvolver uma “bomba suja” - uma arma convencional que espalharia material nuclear.
Em outubro deste ano, afirmou que os militares ucranianos utilizaram armas químicas de fabrico ocidental na cidade de Sudzha, controlada por Kiev, na região russa de Kursk.
De acordo com a BBC, a Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido afirmou que a força comandada por Kirillov tinha utilizado “armas químicas bárbaras na Ucrânia”, destacando o que disse ser a utilização generalizada de agentes de controlo de motins e “múltiplos relatos da utilização do agente tóxico asfixiante cloropicrina”.
As autoridades russas descreveram o homicídio de Igor Kirillov como um dos "assassínios mais descarados" desde que a Guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou, em fevereiro de 2022.
Correio da Manhã