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Quem já lucra com a guerra ao Estado Islâmico?

Feraida

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© Jean-Paul Pelissier / Reuters

Oito das 10 principais empresas da indústria de defesa ocidental obtiveram, desde os ataques terroristas contra Paris, ganhos bolsistas entre os 1,67% e os 10,08 por cento.

No Médio Oriente, o negócio pode movimentar 110 mil milhões de dólares na próxima década

As perspetivas da intensificação do conflito na Síria animam as cotações bolsistas das empresas dos setores aeroespacial e de defesa. Nos mercados europeus e norte-americanos, os índices do setor apresentaram entre os dias 13 e 23 de novembro desempenhos superiores aos dos principais índices gerais.

Assim, por exemplo, o norte-americano iShares US Aerospace & Defense ETF, registou nesse período uma progressão de 3,42%, ao passo que o Nasdaq, o Dow e o S&P 500, ficaram muito áquem com subidas de, respetivamente, 1,35%, 0,96% e 0,74%, estando alguns portais norte-americanos de investimento a recomendar a compra de títulos do setor.

A VISÃO fez as contas às cotações das 10 principais empresas de armamento que figuram na lista do Global Defence Trade Report relativo a 2014, um documento produzido pela IHS e tido como uma referência mundial para a análise do setor da segurança e defesa.

Excluindo a Russian Helicopters, que não é cotada e a United Aircraft Coropration (também russa), que manteve a sua cotação estável, as restantes 8 do top 10 mundial (quatro europeias e quatro norte-americanas) obtiveram ganhos bolsistas entre os 1,67% e os 10,08 por cento.

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SAUDITAS SÃO OS MELHORES CLIENTES

Divulgado em março, o Global Defence Trade Report diz que o mercado mundial de armamento cresceu, em 2014, pelo sexto ano consecutivo, tendo movimentado 64.400 milhões de dólares à escala planetária – um crescimento de 13,4% face aos valores do ano anterior.

Um número recorde, segundo os especialistas, impulsionado pela escalada das tensões sem precedentes no Médio Oriente e na Ásia Oriental.

Com um crescimento de 54% das suas importações de armamento, a Arábia Saudita tornou-se, no ano passado, o principal comprador de armas do mundo.

E este ano representará um em cada sete dólares gastos em equipamento militar.

Em 2015, as importações sauditas deverão crescer mais 52% para um valor aproximado dos 10 mil milhões de dólares, segundo o estudo citado.

Os analistas da indústria militar estimam que a expansão do negócio no Médio Oriente se manterá nos próximos anos, prevendo-se que, no prazo de uma década, esse se torne o maior mercado regional, com “oportunidades” estimadas em 110 mil milhões de dólares.

Só a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos adquiriram, no ano passado, equipamento avaliado em 8.600 milhões de dólares – mais do que toda a Europa ocidental junta.

O principal fornecedor foram os Estados Unidos, que venderam 8 400 milhões em todo o Médio Oriente (6 000 milhões no ano anterior), seguiram-se o Reino Unido (1 900 milhões), a Rússia (1 500 milhões), a França (1 300 milhões) e a Alemanha (1 000 milhões).

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