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Quer viver em Itália? Uma cidade na Sicília tem casas para oferecer

kokas

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Set 27, 2006
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Gangi fica no centro da Sicília e tem menos de dez mil habitantes. Para contrariar o despovoamento, a autarquia decidiu oferecer casas a quem as quiser restaurar e instalar-se na cidade.
Se tem o sonho de viver na Itália, talvez esteja agora mais perto de o concretizar. A cidade de Gangi, na Sicília, está a oferecer as suas casas vazias a quem as queira ocupar. Há contrapartidas, claro: as casas foram abandonadas há várias décadas e muitas precisam de obras profundas. Quem ficar com as propriedades, tem quatro anos para fazer os trabalhos de recuperação e tornar as casas habitáveis. Não ficará necessariamente barato, mas provavelmente sai mais em conta do que comprar uma casa de sonho na ilha italiana.






Segundo o New York Times, vários estrangeiros de todo o mundo já responderam à oferta e decidiram ficar em Gangi, que quer sobretudo contrariar o despovoamento causado por muitos anos de emigração. A meio caminho entre Palermo e Catania, na mentalidade siciliana Gangi era demasiado longe do mar para ser considerada uma cidade atrativa para o turismo, explicou o presidente da Câmara, Giuseppe Ferrarello, ao jornal norte-americano.


Colocar o casario à disposição, por outro lado, fez começar um burburinho a propósito da localidade, que fica bem no centro da ilha da Sicília. Um movimento que seria impensável numa cidade que tinha 16 mil habitantes em 1950 mas que, nos dias de hoje, conta com cerca de sete mil.
Ao New York Times, o diretor de uma rede de museus sobre emigração em Itália contou que o fenómeno, em Gangi, começou no final do século XIX, repetindo-se periodicamente ao longo dos últimos séculos. Quando deixavam a Sicília, os habitantes de Gangi começaram por ter Nova Iorque como destino preferencial, mas nas décadas de 1930 e 1940 a Argentina acabaria por sobrepor-se. Muitas famílias deixaram para trás as suas casas, construídas em forma de torre e cujo rés-do-chão servia normalmente para albergar os animais.
São assim algumas das habitações que a cidade tem agora para oferecer, umas a custo zero, outras vendidas a um preço simbólico, bem abaixo dos preços do mercado.


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