A associação ambientalista Quercus alertou hoje que “as últimas semanas em termos meteorológicos em Portugal são sinais ou sintomas de uma alteração climática caracterizada por eventos meteorológicos extremos”.
Em comunicado, a Quercus recorda o mau tempo que assolou a região Oeste antes do Natal e refere o facto de “Dezembro ter sido o mês mais chuvoso deste século”, tendo-se passado de “uma situação de seca meteorológica e de valores relativamente baixos de armazenamento das albufeiras (...) para uma situação de pleno armazenamento em muitos casos”.
Para a associação, estes valores indiciam “uma maior irregularidade do clima”, recordando ainda que “de acordo com a Direcção-Geral da Saúde, no Verão de 2009 – ano em que todas as ondas de valor tiveram o seu início mais cedo – morreram precocemente mais mil pessoas”.
No que diz respeito a custos dos estragos provocados pelo mau tempo, a Quercus diz que, só para o Estado, estes devem ultrapassar os 80 milhões de euros, “sem contar com os enormes prejuízos em termos de agricultura, edificações e infra-estruturas”. E, perante estes dados, questiona quando será aprovada a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, uma “promessa da anterior legislatura”.
“A 4 de Setembro de 2009, terminou a discussão pública da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas na qual a Quercus participou através da emissão de parecer. A par do esforço de redução das emissões antropogénicas de gases com efeito de estufa (...) é necessário agir no sentido de nos adaptarmos às mudanças do clima que já se sabe serem inevitáveis e onde Portugal no contexto europeu se apresenta como um dos países mais vulneráveis”, lê-se no comunicado. Isto porque, diz a Quercus, a proposta é “demasiado vaga e não se percebe como se articulará com um Plano de Implementação Nacional” que ainda não tem data definida.
Nesse sentido, insiste que “nas últimas semanas foi clara a relação entre a ausência de um correcto ordenamento do território e a maior dimensão de muitas das consequências registadas associadas ao mau tempo, nomeadamente o arrastar de sedimentos para albufeiras com consequências na qualidade da água, os deslizamentos de terras, os efeitos nas estradas e caminhos de autênticos ribeiros, para além das inúmeras inundações e danos em edifícios associados ao vento muito forte”.
publico
Em comunicado, a Quercus recorda o mau tempo que assolou a região Oeste antes do Natal e refere o facto de “Dezembro ter sido o mês mais chuvoso deste século”, tendo-se passado de “uma situação de seca meteorológica e de valores relativamente baixos de armazenamento das albufeiras (...) para uma situação de pleno armazenamento em muitos casos”.
Para a associação, estes valores indiciam “uma maior irregularidade do clima”, recordando ainda que “de acordo com a Direcção-Geral da Saúde, no Verão de 2009 – ano em que todas as ondas de valor tiveram o seu início mais cedo – morreram precocemente mais mil pessoas”.
No que diz respeito a custos dos estragos provocados pelo mau tempo, a Quercus diz que, só para o Estado, estes devem ultrapassar os 80 milhões de euros, “sem contar com os enormes prejuízos em termos de agricultura, edificações e infra-estruturas”. E, perante estes dados, questiona quando será aprovada a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, uma “promessa da anterior legislatura”.
“A 4 de Setembro de 2009, terminou a discussão pública da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas na qual a Quercus participou através da emissão de parecer. A par do esforço de redução das emissões antropogénicas de gases com efeito de estufa (...) é necessário agir no sentido de nos adaptarmos às mudanças do clima que já se sabe serem inevitáveis e onde Portugal no contexto europeu se apresenta como um dos países mais vulneráveis”, lê-se no comunicado. Isto porque, diz a Quercus, a proposta é “demasiado vaga e não se percebe como se articulará com um Plano de Implementação Nacional” que ainda não tem data definida.
Nesse sentido, insiste que “nas últimas semanas foi clara a relação entre a ausência de um correcto ordenamento do território e a maior dimensão de muitas das consequências registadas associadas ao mau tempo, nomeadamente o arrastar de sedimentos para albufeiras com consequências na qualidade da água, os deslizamentos de terras, os efeitos nas estradas e caminhos de autênticos ribeiros, para além das inúmeras inundações e danos em edifícios associados ao vento muito forte”.
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